Obras em homenagem ao marco das nove décadas da entidade destacam episódios fundamentais dessa longa trajetória e demonstram disposição de seguir trabalhando pelos engenheiros e pelo desenvolvimento.
Tramita na Câmara Municipal de São Paulo projeto de lei que abre caminho à privatização do saneamento na cidade, principal cliente da Sabesp, a empresa pública exemplar da qual o governo estadual quer se livrar.
Representação coletiva pelas entidades sindicais é essencial ao equilíbrio da relação capital-trabalho e inerente às sociedades democráticas. Iniciativas como o PL 2.099/2023, que pretendem minar essa função, são desserviço e em nada contribuem para a atividade econômica ou bem-estar dos cidadãos.
Sem assumir sua responsabilidade nas falhas ocorridas ao longo de vários dias, distribuidora não se compromete em melhorar seu desempenho. Novos transtornos à população demonstram, mais uma vez, o equívoco da privatização dos setores essenciais.
É preciso dar um basta à sucessão de acidentes, que têm causado mortes, ferimentos e muito sofrimento, e cumprir o que prevê a Constituição Cidadã de 1988, garantindo a segurança de quem labuta e produz a riqueza do País.
É fundamental apoiar o pacto nacional que visa contribuir para superar abismo econômico entre ricos e pobres, além das disparidades nas condições de vida e trabalho devido a questões raciais e de gênero. Preocupação está no foco do “Cresce Brasil” lançado em 2023.
Já foi posto por terra o dogma privatizante segundo o qual tudo que é público é ruim. Para ficar no exemplo marcante, a pandemia de Covid-19 deixou evidente a importância da saúde pública, incluindo o sistema médico-hospitalar e os institutos de pesquisas. Por outro lado, não faltam casos de má gestão no setor privado, como o que envolveu recentemente uma grande rede de varejo no Brasil e bancos no Vale do Silício, nos EUA.
Para além das promessas da propaganda eleitoral, vale a pena conferir como foi o desempenho dos parlamentares que buscam um novo mandato; ferramenta lançada pelo Diap ajuda a saber quem foi quem no Congresso.
Uma dura batalha vem sendo travada pelo SEESP para barrar os ataques aos planos de previdência complementar dos engenheiros que trabalham nas empresas do setor elétrico paulista, administrados pela Vivest (antiga Fundação Cesp).
Perdas não corrigidas de quase 150% fazem com que contribuinte, especialmente o que ganha menos, pague muito mais impostos, agravando o caráter regressivo do sistema tributário brasileiro.
No jogo de xadrez quando o rei está sob xeque mate, jogada que representa o final da partida, o rei não pode ser coberto por nenhuma outra peça nem se mover para nenhuma outra casa sem ser tomado por peça do adversário.
Alta das tarifas, racionamento e impacto negativo sobre a expansão econômica anunciada para 2021 são alguns dos efeitos a assombrarem o País diante da situação do setor elétrico, que só ficará pior com a privatização da Eletrobras.
O Governo do Estado de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa, em 12 de agosto, projeto que, numa tacada só, pretende extinguir 11 empresas ligadas a serviços essenciais, como a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), fundações e institutos fundamentais, como o de Terras (Itesp), além de 12 fundos estaduais. Também, ao redirecionar recursos para a conta única do Tesouro, ameaça a autonomia das universidades estaduais e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), agência de fomento responsável pelo financiamento de inúmeros projetos relevantes, como o estudo que sequenciou o novo coronavírus 48 horas após o surgimento do primeiro caso no Brasil.
Ao sancionar Lei 14.026, que estabelece o novo marco regulatório do saneamento, o governo federal excluiu artigo fundamental para garantir que os serviços não sejam interrompidos. Congresso tem a responsabilidade de corrigir o grave erro, derrubando o veto presidencial.
O leilão para operação da rede 5G, que estava previsto para novembro próximo, será adiado para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus, que impediu a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de fazer a tempo os testes necessários da nova tecnologia.
Não há justificativa possível ao ocorrido em 25 de janeiro na cidade de Brumadinho (MG): três anos após o rompimento da barragem que destruiu a cidade de Mariana e matou o Rio Doce, o mesmo grupo econômico – a Vale – protagoniza nova tragédia de proporções ainda maiores.
Se há a intenção de mudar tais regras, que isso seja feito com novas discussões travadas de forma democrática.
Após 5 meses de vigência da Lei 13.467/17, a medida já se mostrou desastrosa. O fortalecimento dos sindicatos será a melhor estratégia para garantir o retorno da segurança jurídica nas relações trabalhistas. As ações trabalhistas caíram, em média, 50% no país, desde 11 de novembro de 2017. Não há o que comemorar. É apenas o […]