Além de a população ter sofrido por 22 dias com a falta de energia, após a volta do fornecimento, diversas distorções vieram à tona, conforme destaca o documento:
“Passado o apagão, o problema no Amapá revelou que a energia produzida em seu território não é para o povo. Enquanto o estado está exportando grandes volumes de eletricidade ao centro do país, a população estava sem luz. A causa não foi falta de energia gerada nas usinas, mas o colapso das estruturas sucateadas de uma subestação privatizada”.
As entidades apontam que a subestação de Macapá, onde o problema foi gerado, pertence à sociedade empresarial “Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE)”, controlada pelo capital financeiro internacional, e que a calamidade revela “a face parasitária do capital financeiro no setor elétrico”.
O governo Bolsonaro, por sua vez, através da Portaria Federal nº 406, de 6 de novembro de 2020, jogou nas costas do povo o prejuízo, que poderá chegar a R$ 360 milhões.
Contraditoriamente, “enquanto a população sofre as consequências do apagão mais longo da história, o Amapá produz e exporta energia de quatro hidrelétricas a outros estados brasileiros”.
Frente a tal situação, as entidades apontam a necessidade de uma “profunda reorganização da indústria de eletricidade, sob serviço e controle público, com soberania e distribuição da riqueza, além de uma reforma radical nas estruturas de Estado que atualmente estão a serviço do capital financeiro”.
Entre as entidades que assinam estão as centrais sindicais Força Sindical, UGT, CUT, CTB, CSP, NCST, além UNE, Frente Brasil Popular entre outros.
Leia aqui o alerta: Alerta Nacional: Apagão no Amapá é o colapso da privatização
Rita De c v gava
Ainda o aumento da conta de luz nacional. O pior governo do mundo