A direção dos Correios em São Paulo segue sua política negligente, negacionista e irresponsável em relação à pandemia de covid e à proteção à saúde e à vida do trabalhador. Nem ao menos divulga informações reforçando a urgência no cumprimento das medidas sanitárias para conter o avanço da covid-19.
O aumento absurdo de contaminação pela variante ômicron do coronavírus (Sars-Cov-2) e Influenza (H3N2) na sociedade e na categoria exige que medidas sérias sejam adotadas com urgência. É o mínimo a se fazer. Mas parece que a direção da empresa está no mesmo compasso do governo que ela representa.
Por isso o Sindicato já elaborou vários ofícios com propostas no sentido de minimizar os riscos de contaminação pelos vírus que causam síndromes respiratórias.
O documento cobrando o fornecimento de máscaras N95 e PFF2 foi encaminhado à direção dos Correios na tarde de sexta-feira 14/01.
Dentre as exigências feitas pelo Sindicato nos ofícios encaminhados, destaca-se:
- Fornecimento de máscaras N95/KN95/PFF2, que fornecem proteção mais eficaz contra infecção de vírus que causam síndromes respiratórias;
- Testagem de todos os trabalhadores, inclusive os terceirizados;
- Limitação de clientes dentro das agências dos Correios;
- Desinfecção e sanitização imediata quando confirmado casos de Covid-19 ou Influenza.
O SINTECT-SP vem recebendo muitas denúncias dos trabalhadores, apontando a infecção de colegas e o não cumprimento dos protocolos de saúde pela direção da empresa e pelas gerências locais.
Há denúncias de setores com casos das doenças em que não foram realizadas as sanitizações exigidas. E de outros onde são realizadas, mas a limpeza é fraca e os produtos utilizados são questionáveis.
O fornecimento gratuito de máscaras é uma das medidas essenciais. E esse custo não pode sair do bolso dos trabalhadores.
Por isso o SINTECT-SP reivindica que os Correios forneçam máscaras comprovadamente adequadas para garantir a segurança e proteção dos trabalhadores, tanto para o deslocamento de sua casa até o local de trabalho quanto para o uso durante o expediente.
A diretoria do SINTECT-SP segue vigilante, visitando as unidades e dando total suporte aos trabalhadores, cobrando a aplicação das medidas de segurança pelas chefias dos setores e o cumprimento do protocolo do Ministério da Saúde.
Fonte: Sintect-SP