Hoje, 20 de abril, estava prevista greve do setor do transporte em todo o estado de São Paulo pedindo que os trabalhadores da área entrassem no cronograma de vacinação e ontem em reunião com o governo do estado as coisas começaram a mudar.

Primeiramente os metroviários e ferroviários. Estes a gestão estadual anunciou o início da vacinação dos trabalhadores a partir do dia 11 de maio e o governador João Doria anunciará oficialmente hoje na coletiva diário que o estado faz para dar informações sobre a pandemia no estado de São Paulo.

Todos os trabalhadores metroviários e ferroviários serão vacinados independente da idade.

No Palácio dos Bandeirantes, representantes sindicais estiveram com o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi para discutir a inclusão dos motoristas e cobradores também no cronograma de vacinação do estado..

A reunião com o Vinholi durou mais de três horas para que os trabalhadores tivessem uma resposta positiva.

“Essa luta é antiga. Foram diversas tentativas, reuniões, protocolos, reportagens em tv, abaixo-assinado, tentando mostrar aos governantes a importância dos trabalhadores em transporte. Agora, finalmente, conseguimos. A vacina trará, sobretudo, esperança a todos”, comemorou o deputado federal e presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa.

O governo se comprometeu com a vacinação destes trabalhadores e deve anunciar uma data de início na próxima quinta-feira, 22. Está sendo analisada a quantidade de trabalhadores desses setores para que um cronograma seja feito e não altere as datas e a campanha para os grupos prioritários da população do estado.

“A Secretaria de Estado de Saúde recebeu a determinação do governador João Doria de se debruçar na vacinação da categoria. O Estado entende que é importante imunizar os trabalhadores do transporte, não só pelos riscos que correm, mas, sobretudo, por serem essenciais no funcionamento da sociedade. Assim como fizemos com outras categorias, precisamos construir de forma coletiva este plano”, disse o Secretário-Executivo da Saúde, Eduardo Ribeiro.

Fonte:  Redação Mundo Sindical