PUBLICADO EM 14 de dez de 2020
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Sindicato protesta contra o CREA-SP por desrespeito à data base

O órgão é o único conselho da categoria que não respeitou a data base, 1º de maio, e só reajustou os salários em 2,46% a partir de 1º de novembro.

O Sinsexpro, sindicato que representa as trabalhadoras e os trabalhadores de 29 conselhos e ordens de fiscalização no estado de São Paulo, fez protesto na quinta (10) hoje em frente à sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-SP). O órgão é o único conselho da categoria que não respeitou a data base, 1º de maio, e só reajustou os salários em 2,46% a partir de 1º de novembro. Os benefícios vêm de acordos coletivos firmados há décadas, com muita luta dos trabalhadores a cada ano, para continuarem recebendo o que já existia nos anos anteriores e ajudam a amenizar a perda salarial que ocorre a cada negativa de aumento real.

A perda salarial é ainda mais contundente porque o CREA-SP anunciou em 2019 a aplicação do Plano de Cargos, Salários e Carreiras e não o fez. Desde 2009 o Conselho tem dois PCCS e não pratica progressão salarial de nenhum dos dois, mantendo uma distorção salarial que concentra a maior parte dos salários brutos em valores pouco maiores de R$ 3 mil, bem aquém dos salários de 2 dígitos que puxam a média salarial para cima, mas que são pagos a uma minoria de funcionários, em geral de contratação direta.

Somado a esta situação está também a convocação para trabalho presencial de todos os funcionários, inclusive os classificados como grupo de risco ou que coabitam com pessoas nessa condição, quando a pandemia continua a avançar, provocar mortes e aumento dos casos de internação. É por esse estado de coisas é que o Sindicato protestou durante a realização da Sessão Plenária do Conselho, realizado no auditório da sede da Avenida Angélica.

Fonte: Sinsexpro

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