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A informação é do presidente do sindicato da categoria em Santos, (Sempospetro), Venceslau Faustino Filho ‘Lau’. Segundo ele, as negociações da campanha salarial estão suspensas temporariamente.
Com data-base em março, os frentistas e demais trabalhadores do setor aguardam a retomada das negociações que definirão, entre outros pontos, a correção salarial.
Enquanto isso, a convenção assinada na quinta-feira (9), entre a federação estadual da categoria e quatro entidades patronais, garante estabilidade no emprego.
“Estamos seguros judicialmente contra eventuais mudanças trabalhistas propostas pelo governo em prejuízo dos trabalhadores, durante a pandemia do coronavírus”, explica Venceslau.
Sindicato e federação
Segundo Luís de Souza Arraes, presidente da federação Fepospetro e do sindicato de Osasco, a tratativa garante emprego, renda e os direitos da convenção que venceu no dia 29 de fevereiro.
O acordo tem validade de 60 dias, a contar de 22 de março, e regulamenta alguns pontos das medidas provisórias 927, 928 e 936, que preveem alterações de jornadas e salários.
Lau ressalta que o documento também resguarda os trabalhadores do risco da perda de benefícios já conquistados como o vale-refeição, cesta básica mensal e seguro de vida.
O sindicalista diz que o Sempospetro e a Fepospetro recebem, em suas redes sociais, denúncias sobre eventuais tentativas de acordos individuais e descumprimento do acordo.
Segundo ele, as entidades apresentarão às autoridades queixas-crimes contra empresas revendedoras de combustíveis e lojas de conveniência que têm empregados sem registro em carteira.
Campanha salarial parada
Enquanto aguarda o início das negociações para a data-base, Lau mantém a categoria informada e mobilizada. As reivindicações já estão com o sindicato patronal Resan.
O Sempospetro representa 5 mil frentistas e demais trabalhadores em postos de combustíveis de Santos, baixada, litoral e vale do Ribeira. A categoria reivindica reposição salarial com base na inflação de um ano.
Fonte: Sempospetro
