PUBLICADO EM 02 de mar de 2020
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Sindicato dos Padeiros de São Paulo faz campanha de alerta contra MP 905

Padeiros fazem campanha contra mpd 905

Padeiros fazem campanha contra mpd 905

A Medida Provisória 905 é mais um ataque aos direitos trabalhistas, imposto pelo governo Bolsonaro a pretexto de estimular o emprego de jovens com a criação do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo. Porém, ela impõe grandes prejuízos a todas as categorias profissionais.

Entre os prejuízos estão o fracionamento do 13º salário e das férias, que poderão ser pagos em parcelas; o fim do pagamento em dobro dos domingos e feriados trabalhador; e a extinção de Normas Regulamentadoras fundamentais para garantir a saúde e segurança dos empregados.
Para alertar sobre esses perigos, o Sindicato dos Padeiros de São Paulo lançou uma intensa campanha na base e está visitando fábricas e estabelecimentos de panificação. O objetivo é esclarecer patrões e empregados sobre a nova modalidade de contratação.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato, afirma: “Há muita desinformação. Quando conversamos com a categoria e explicamos os impactos da MP 905, os trabalhadores ficam espantados. Porque chega a ser desumana a medida”.
Durante as visitas é distribuída cartilha elaborada pela entidade, que informam sobre os pontos mais nocivos da MP – como fracionamento do 13º salário e das férias. “Essa é uma iniciativa que pulveriza esses direitos. Como o empregado vai sair de férias sem dinheiro ou como vai passar o Natal sem 13º?”, questiona o dirigente.
Chiquinho também destaca a questão das NR’s (Normas Regulamentadoras). “Temos muitos acidentes no setor de panificação. Portanto, essas normas são fundamentais para garantir a segurança. É uma economia muito pequena diante da vida de um trabalhador”, reforça.
Para o dirigente, seria fundamental que outros Sindicatos realizassem ações nesse sentido. “Precisamos alertar os trabalhadores, porque eles têm pouca informação”. Ele completa: “Também precisamos pressionar deputados federais e senadores, porque a decisão final de aprovar ou não esse pacote de maldades, será deles”.

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