Foi o maior tombo mensal desde maio de 2018, que foi marcado pelos efeitos da greve dos caminhoneiros.
A queda da atividade no segundo mês do ano foi maior do que a projetada por economistas consultados pelo Valor Data. A previsão média era de variação negativa de 0,29%, com projeções variando entre uma queda de 1% a uma alta de 0,6%.
Na comparação com fevereiro do ano passado, o IBC-Br apresentou elevação de 2,49%. No acumulado do ano, a alta foi de 1,66% e, em 12 meses até fevereiro, foi de 1,21%.
O IBC-Br é considerado um indicador antecedente do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado trimestralmente pelo IBGE, mas os dois índices têm diferenças metodológicas e conceituais.
O IBC-Br, de frequência mensal, é calculado a partir de indicadores da produção dos três setores da economia — agricultura, indústria e serviços. Já o PIB mede a soma dos bens e serviços produzidos no país tanto pela ótica da produção quanto pela ótica do consumo das famílias, empresas e governo. Os dados utilizados são mais abrangentes e desagregados do que os usados pelo BC.
O BC projeta um crescimento de 2% para o PIB em 2019.
FONTE: Valor Econômico