Por Fábio Casseb – A medida desagradou a Força Sindical que em nota oficial alertou que manter os juros neste patamar inibe ainda mais a geração de novos postos de trabalho.
De acordo com a Central, presidida por Miguel Torres, esta política reafirma que o atual governo atende única e tão somente aos interesses dos banqueiros e dos grandes especuladores. “Insisto em dizer que a taxa Selic continua extremamente proibitiva, e que os juros altos inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho.”
Torres destaca que o País tem atualmente cerca de treze milhões de desempregados que continuarão sem perspectivas caso, a partir de 2019, o novo governo não passe a adotar, entre outras medidas, uma política contundente de redução dos juros. “Somente com juros baixos teremos maior investimento no setor produtivo, a produção será impulsionada a um patamar mais elevado.”
A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro de 2019, já sob o comando de Roberto Campos Neto.
Confira a íntegra da nota da Força Sindical:
Manter a taxa Selic inalterada inibe ainda mais a criação de emprego
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de, novamente, manter a taxa Selic no atual patamar, reafirma que este governo atende única e tão somente aos interesses dos banqueiros e dos grandes especuladores.
Insisto em dizer que a taxa Selic continua extremamente proibitiva, e que os juros altos inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho.
É importante destacar que o País tem atualmente cerca de treze milhões de desempregados que continuarão sem perspectivas caso, a partir de 2019, o novo governo não passe a adotar, entre outras medidas, uma política contundente de redução dos juros.
Somente com juros baixos teremos maior investimento no setor produtivo, a produção será impulsionada a um patamar mais elevado e, consequentemente, serão criados mais postos de trabalho formais, diminuindo a informalidade e fazendo com que o Brasil volte a caminhar, a passos largos, rumo ao seu desenvolvimento pleno.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical