“Ameaçado, em perigo, cercado e afogando”, diz a revista Time.
O que pode ocorrer com Trump, porém, ainda não está claro.
Talvez ele seja indiciado como cúmplice de crimes de seu ex-advogado Michael Cohen ou submetido a um processo de impeachment ou nenhuma das duas hipóteses.
Cohen confessou ter violado a lei de financiamento de campanha eleitoral ao pagar pelo silêncio de duas mulheres que teriam tido casos com Trump – e sob ordem dele.
Cohen indicou que também tem a dizer sobre o Russiagate, fake news de hackers russos que talvez tenham influenciado a eleição.
Outro assessor de Trump resistiu à delação premiada: Paul Manafort, então já chamado de “bravo” por Trump, em um tuíte presidencial.
Manafort deve ser condenado, no máximo, a 80 anos de prisão por oito acusações já admitidas. Mas pode também ser perdoado por Trump, que não interrompeu seu dia a dia.
O presidente tuitou que “a única coisa de errado que fez foi vencer as eleições”.
E prosseguiu com a guerra comercial com a China: os dois países impuseram tarifas de 25% sobre 16 bilhões de dólares em mercadorias um do outro, embora continuem negociando a paz.
*O jornalista Moisés Rabinovici é comentarista da Rádio Nacional e apresentador do programa Um olhar sobre o Mundo, na TV Brasil.
Fonte: Agência Brasil