De acordo com o IBGE, o volume de vendas caiu 0,1% na média móvel trimestral, mas apresentou altas de 1,5% na comparação com junho de 2017, de 2,9% no acumulado do ano e de 3,6% no acumulado de 12 meses.
Na passagem de maio para junho, a queda foi provocada pelos setores de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%), que interrompeu trajetória de dois meses em alta, e de combustíveis e lubrificantes (-1,9%), que registrou o segundo recuo seguido.
Os cinco dos oito segmentos do comércio varejista tiveram alta no período, com destaque para móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,1%).
Também cresceram os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (0,9%). O segmento de livros, jornais e papelaria manteve, em junho, o mesmo volume de vendas de maio.
O varejo ampliado, que inclui também os segmentos de veículos, motos e peças e de materiais de construção, cresceu 2,5% de maio para junho, devido a altas de 16% no setor de veículos e de 11,6% nos materiais de construção. O setor também cresceu na comparação com junho de 2017 (3,7%), no acumulado do ano (5,8%) e no acumulado de 12 meses (6,7%).
A receita nominal do comércio varejista apresentou alta 0,6% na comparação com maio, de 5,4% na comparação com junho de 2017, de 4,1% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal do varejo ampliado também avançou nos quatro tipos de comparação: 3,4% em relação a maio, 6,7% em relação a junho do ano passado, 6,6% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses.
Fonte: Agência Brasil