O objetivo do encontro era reafirmar a parceria do Ministério com as Centrais e conhecer os seus presidentes. Mas, no encontro, os dirigentes sindicais criticaram a portaria do Ministério, que criou o Comitê de Estudos Avançados Sobre o Futuro do Trabalho, publicada no último dia 6, no Diário Oficial da União.
“O Comitê foi criado para tratar de questões ligadas à proteção do trabalhador, urnbano e rural, diante da automação e não teve conversa com as centrais”, disse Miguel Torres.
Representantes de vários outros órgãos, inclusive do setor patronal, vão compor o Comitê. Miguel Torres lembrou também ao ministro que existe o Conselho Nacional do Trabalho, tripartite, que também não foi ouvido.
Segundo Miguel, o ministro disse que vai corrigir esta questão e envolver o Dieese e representantes das centrais.
Agenda Prioritária – No encontro, os dirigentes entregaram ao ministro a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, documento com propostas para a retomada do desenvolvimento e combate ao desemprego e defenderam que o Ministério do Trabalho precisa voltar a ser protagonista da defesa dos direitos da classe trabalhadora, das condições de trabalho, na luta pela geração de emprego e inclusão social.