Apesar de todos os ataques que os sindicatos têm sofrido nos últimos anos e, particularmente, após a Reforma Trabalhista, tenho me mantido otimista quanto ao fortalecimento daqueles que realmente trabalham e representam a categoria na luta por seus direitos, a manutenção e a conquista dos mesmos.
Sabemos que a tal Reforma ainda não está totalmente implantada e que muita coisa ainda está por vir. Por inseguranças jurídicas e pela própria ação dos sindicatos, os patrões ainda não mostraram tudo o que pretendem com esta nova ordem nas relações entre capital e trabalho e, é claro, se deixarmos, vamos ver a precarização do trabalho e a exploração da mão de obra aumentarem cada vez mais.
O fato é que neste tempo de transição das coisas, muitos sindicatos estão buscando novas formas de atuação e de gestão com relativo sucesso, o que nos leva a crer que o movimento sindical deverá se fortalecer ainda mais diante dos enormes desafios que estão colocados e os que ainda estão pela frente.
A proximidade cada vez maior com os trabalhadores em cada base. A confiança dos mesmos nas diretorias das entidades e a constante presença na defesa da categoria foi e sempre será a nossa base para fortalecimento da luta da classe trabalhadora. Nossa união sempre será nossa força e, neste aspecto, juntos com cada trabalhador estamos fortalecendo nossos sindicatos cada dia mais.
Claudio Magrão, Secretário-Geral da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo