Se há uma palavra que temos ouvido muito nesses dias  é eleições.

Eleições na Inglaterra, na França, nos EUA, na Venezuela e em outubro todo o povo brasileiro será chamado ao seu compromisso eleitoral para escolher prefeitos e vereadores.

Isso é bom, é democrático. Mas nem sempre o povo foi considerado na hora das eleições.

Aqui no Brasil até 1930, só homens com posses e patrimônio exerciam o direito de voto. O povo e as mulheres ficavam fora.

Só a partir da Revolução de 30, com o governo de Getúlio Vargas, isso começou a mudar. Vargas instituiu o voto feminino e também para pessoas sem posses. Só faltou o voto dos analfabetos, uma parcela significativa da população ainda mais daquela época. Os analfabetos conquistaram o direito ao voto somente a partir de 1988, com a Constituição Cidadã. O voto tornou-se, enfim, universal.

Nesta semana em todo o Brasil inicia-se as convenções partidárias para propor por agremiação os candidatos a prefeitos e vereadores.

Homens e mulheres, jovens e idosos estarão postulando uma cadeira na direção de nossos municípios. Eles nos representarão no poder público e decidirão orçamentos, investimentos na saúde, na educação, na cultura na infraestrutura.

Uma eleição é um processo que passa pela sua vontade de participação, vontade de escolher o melhor. Por isso precisamos exercer o voto com consciência. O voto é um direito e um dever democrático. Um compromisso que temos com o país.

Não renuncie a esse direito. Você tem em suas mãos o poder de decidir!

Vote consciente!

Rodrigo de Morais, dirigente sindical, militante social, esportista e comentarista do projeto Várzea ao Vivo