PUBLICADO EM 11 de out de 2023
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Inflação de setembro é de 0,26%. Alimentação registra deflação

Alimentação e bebidas registrou deflação.

A taxa de inflação de setembro atingiu 0,26%, superando em 0,03 ponto percentual a taxa de agosto, influenciada pelo significativo aumento nos preços da gasolina, que contribuiu de forma expressiva para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme divulgado pelo IBGE hoje (11). A inflação acumulada no ano é de 3,50%, e nos últimos 12 meses, chega a 5,19%, ultrapassando os 4,61% observados no ano anterior.

O gerente do IPCA, André Almeida, destaca que a alta dos preços da gasolina teve um papel crucial no resultado do mês, uma vez que é o subitem com maior peso no IPCA. Além disso, o grupo de Transportes apresentou a maior variação e impacto positivo, impulsionado pelo aumento nas passagens aéreas, e os combustíveis, incluindo a gasolina.

Alimentação e bebidas continuam a registrar deflação

O grupo de Habitação também teve influência significativa, com alta nos preços de energia elétrica residencial devido a reajustes tarifários em algumas áreas. Por outro lado, o grupo de Alimentação e Bebidas continuou a registrar deflação, contribuindo para a taxa do mês. Os preços dos alimentos para consumo em domicílio caíram, com destaque para itens como batata-inglesa, cebola, ovo de galinha, leite longa vida e carnes. Por outro lado, arroz e tomate tiveram aumento de preço.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor

Além disso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de setembro também foi divulgado, com uma alta de 0,11%, abaixo da variação de agosto. O acumulado em 2023 é de 2,91%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,51%, superando os 4,06% observados no ano anterior.

Os produtos alimentícios apresentaram uma queda de 0,74%, após uma redução em agosto, enquanto os produtos não alimentícios tiveram um aumento menos expressivo em setembro em comparação com o mês anterior.

Em resumo, a inflação de setembro foi impulsionada principalmente pelo aumento dos preços da gasolina, afetando o IPCA e o INPC. Além disso, a deflação contínua no grupo de Alimentação e Bebidas foi um fator relevante na taxa do mês.

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