“Mesmo diante de uma conjuntura tão adversa e com forte ofensiva da oposição, os atos do 1º de Maio, espalhados pelo Brasil, ganharam forte dimensão. O que uniu a classe trabalhadora em um ato histórico das centrais sindicais em Curitiba foi a luta contra os efeitos de um projeto nefasto contra os direitos, os ataques ao movimento sindical e a prisão de Lula, maior líder político deste país”, destacou Adilson Araújo.
O secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, acompanhou a avaliação e destacou que a cada ação das centrais o povo vai dando conta do que está em jogo. “A unidade das centrais tem sido fundamental para o enfrentamento da agenda em curso. Devemos seguir firmes e já apontar os próximos passos”.
#LulaLivre
Durante o debate os dirigentes já estruturar uma nova agenda de eventos, com destaque para um ato na próxima segunda (7), a partir da 15h, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, data que marca os 30 dias da prisão do presidente Lula.
Agenda da classe trabalhadora
O Fórum também indicou que neste mês de maio será lançada uma nova Plataforma da Classe Trabalhadora que deverá ser apresentada aos candidatos à presidente da República nas eleições de 2018.
“O Fórum das Centrais está focado em ampliar sua inserção no debate nacional, daí nossa proposta de elaborar uma plataforma conectada com o momento político e que sinalize novos caminhos para a preservação dos interesses da classe trabalhadora”, salientou Adilson.
A plataforma, que ainda está sendo discutida em um Grupo de Trabalho com representantes das centrais e do Dieese, será o pontapé inicial de uma grande campanha nacional e terá como centro a defesa do desenvolvimento, da democracia, do emprego, da valorização do trabalho, da soberania, dos sindicatos e da liberdade para o presidente Lula.
As centrais sinalizaram nova reunião para o dia 14 de maio.