Gramado/ RS. 20/08/2023 Premiação do 51º Festival de Cinema de Gramado foram entregues no palco do Palácio dos Festivais. Foto: Edison Vara

No auge da noite do último sábado (19), na pitoresca cidade gaúcha de Gramado, o festival de cinema se iluminou com o brilho do longa-metragem “Mussum, O Filmis”.

O filme, que narra a notável trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes, conhecido carinhosamente como Mussum, emergiu como o grande vitorioso da noite, conquistando seis cobiçados Kikitos.

A direção de Silvio Guindane guiou o filme até a glória, resultando em uma arrebatadora sequência de prêmios: Melhor Filme, Melhor Ator para Ailton Graça, Melhor Atriz Coadjuvante para Neusa Borges, Melhor Ator Coadjuvante para Yuri Marçal, Melhor Trilha Musical e, para coroar, o prêmio de Melhor Filme pelo Júri Popular.

Mussum o eterno

Nas palavras de Mussunzinho, também conhecido como Antônio Carlos Santana Bernardes Gomes Júnior, o elogiado filme recriou de maneira magistral a essência do eterno Mussum.

Antecipando o lançamento em 2 de novembro, Mussunzinho compartilhou sua satisfação: “Vocês retrataram de uma forma perfeita o velho [Mussum], e eu vou ter o maior prazer de mostrar ao meu filho da forma mais aproximada que eu poderia mostrar”.

No entanto, “Mussum, O Filmis” não foi o único a brilhar na noite de premiação.

O filme “Tia Virgínia”, dirigido por Fábio Meira, também se destacou, angariando reconhecimento em múltiplas categorias.

Vera Holtz foi agraciada com o prêmio de Melhor Atriz, Fábio Meira recebeu o troféu de Melhor Roteiro,

Ana Mara Abreu foi celebrada por sua competência em Direção de Arte, enquanto Rubem Valdés foi aplaudido por suas realizações em Desenho de Som.

Além disso, o júri da crítica também concedeu sua aprovação ao filme.

Aclamação dupla

Outro destaque da noite foi “Mais Pesado é o Céu”, uma obra dirigida por Petrus Cariry que recebeu aclamação dupla ao abocanhar os títulos de Melhor Direção e Melhor Fotografia.

A excelência da montagem foi reconhecida através da distinção concedida a Firmino Holanda e Petrus Cariry, enquanto Ana Luiza Rios foi agraciada com um prêmio especial do júri.

O gênero documentário também teve sua vez no centro das atenções, com “Anhangabaú”, dirigido por Lufe Bollini, sendo honrado com o prêmio de Melhor Filme Longa-Metragem Documental.

A noite também trouxe momentos de reflexão e homenagem, à medida que o festival se despediu da atriz Léa Garcia, que faleceu poucas horas antes de ser agraciada com o prestigioso Troféu Oscarito.

Fonte Agência Brasil