De acordo com o texto assinado pelo presidente interino da Central, Miguel Torres, “perdemos uma batalha mas não perdemos a luta, uma vez que as leis vigentes em nosso País são estabelecidas no Congresso Nacional, e que temos negociações ainda em aberto”, referindo-se a proposta dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade) e Bebeto (PSB), que estabelece uma nova forma de financiamento sindical.
Na nota, a Força Sindical diz ainda que segue na luta por modificações na reforma trabalhista, que penaliza a classe trabalhadora.
A Central alertou que as entidades sindicais devem apoiar, nas eleições de outubro, candidatos progressistas que defendam e que, efetivamente, estejam alinhados com as bandeiras de luta e com as propostas de seus legítimos representantes, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. “Nosso voto é uma arma. É preciso eleger candidatos que defendam nossos interesses por mais empregos , mais direitos e fortalecimento da entidades sindicais”, destacou.
E finaliza o texto ao alertar sobre a necessidade de fortalecer as entidades sindicais, na qual tem papel democrático importante no estado, como forma de equilíbrio nas relações capital e trabalho. “Vamos manter e, cada vez mais, fortalecer a nossa luta!”
Votaram, na manhã desta sexta-feira, a favor da manutenção do fim do pagamento compulsório a presidente do STF, Ministra Carmem Lúcia, os ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Foram seis votos a favor da mudança da Reforma Trabalhista (Fux, Moraes, Barroso, Marco Aurélio Gilmar e Carmem Lúcia) e três contrário (Fachin, Rosa e Toffoli).
Você pode conferir gravação feita pelo secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, para a rádio Jovem Pan
Confira a seguir a íntegra da nota:
Nota da Força SindicalEm votação realizada nesta sexta-feira, 29, sobre a ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) nº 5.794, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a três, pela manutenção do fim da Contribuição Sindical, frustrando as expectativas das entidades sindicais, que têm nessa verba o financiamento de suas atividades sindicais em prol da classe trabalhadora.
Para a Força Sindical, perdemos uma batalha mas não perdemos a luta, uma vez que as leis vigentes em nosso País são estabelecidas pelo Congresso Nacional, e que temos negociações ainda em aberto sobre a proposta dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade) e Bebeto (PSB), que estabelece uma nova forma de financiamento sindical. Da mesma forma, também seguimos na luta por modificações na reforma trabalhista, que penaliza a classe trabalhadora.
Ressaltamos que as entidades sindicais precisam apoiar, nestas eleições, candidatos progressistas que defendam e que, efetivamente, estejam alinhados com as bandeiras de luta e com as propostas dos legítimos representantes dos trabalhadores, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Neste aspecto o voto é uma importante arma. É preciso eleger candidatos que defendam nossos interesses por mais empregos, mais direitos e pelo fortalecimento das entidades sindicais.
Precisamos fortalecer as entidades sindicais, cujo papel no estado democrático é importante, como forma de equilíbrio nas relações capital e trabalho. Vamos manter e, cada vez mais, fortalecer a nossa luta!
São Paulo, 29 de junho de 2018
Miguel Torres, Presidente interino da Força Sindical