Indignado com a presença do aparato policial, Antonio de Souza Ramalho (Ramalho da Construção), presidente do Sindicato, enviou o seguinte recado para João Doria, governador do Estado de São Paulo, que reproduzimos abaixo
Recado de Ramalho da Construção para governador João Dória
Bom dia meu governador,
estamos com uma greve com 752 trabalhadores na construção do Shopping TRI-Mais no Tucuruvi na rua Domingos Carvalheiro número 107 , consócio das empresas Método Engenharia e Passarelli as quais contrataram 57 sub-empreitara “GATOS”.
A motivação da greve são diversas irregularidades aonde o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) já marcou audiência para hoje as 13:30 horas.
Irregularidades tais como alimentação estragadas, passivo incluso de fiscalização e interdição pelos os órgãos competentes, falta de recolhimentos do FGTS, falta de segurança no trabalho, e aí vai desde os EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais) aos mais dos 200 itens da norma NR 18,
Atraso de pagamentos das horas extras e as tarefas que chega em até 6 meses e por fora dos holerites ou seja informal e em espécies, não pagamentos do décimo terceiro salário e férias, que muito embora os trabalhadores tenham as carteiras assinadas, as empresas insistem em não pagar alegando que os trabalhadores são tarefeiros é claro isso é um problema da justiça do trabalho.
Enfim se tivesse que escrever a pauta para regularizar rum precisaria escrever duas páginas. Também tenho consciências que o governador não tem nada a ver com esses detalhes mas apenas para justificar a minha indignação.
Bem lamentar que um monte viaturas (total de 11 viaturas), sendo 6 viaturas na rua e 5 dentro da empresa, estejam dentro do canteiro da obra tentando coagir os operários a entrarem, quando os portões estão abertos, não existe o mínimo de piquete ou resistência por parte do sindicato dos trabalhadores quando os trabalhadores espontâneos se mantém paralisados e reconvocando a penas aplicabilidades da Lei. E ao invés dos policiais estarem em suas devidas funções que é de combater crimes e defender a sociedade, se prestem a usarem as viaturas do Estado para fazer segurança patrimonial, e se fosse o bico o que acho é o que eles fazem, nada contra, e entendo que é legítimo para completar as suas rendas.
Como eu tenho certeza do seu comportamentos com coisas erradas, tomei a liberdade de lhe encaminhar e pedir que o governador pudesse apurar.
Se bem que eles coagindo não terão nenhum sucesso, quando estamos estritamente dentro da Lei de greve.
Abraço
São Paulo, 6 de novembro de 2019
Ramalho.
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Noemia do Carmo Vieira
Infelizmente a falta de liberdade está de volta.
Aparecida Donizeti MONSAO de
Esses empresários sempre sugando o trabalhador
Manoel Alves de souza
Estão dentro do direitos deles, portanto existe lei e lei tem que ser comprida esses gatos só querem saber de ganhar em cima do trabalhador e não querem pagar o que é certo, tem mais é que fazer greve mesmo, o pior é que o sindicato sai do canteiro de obras depois volta tudo de novo
João Paulo Ferreira
É UM DIREITO QUE O TRABALHADOR TEM DE GREVE, DE LUTAR PELO SEUS DIREITOS.
Rita De c v gava
Pensar que nos dias de hoje trabalhadores vivem nessas condição é fundo do poço da exploração. É ultrage.