PUBLICADO EM 11 de abr de 2025

Sindserv propõe reajuste salarial de 15% em janeiro

Sindserv propõe reajuste salarial de 15% em janeiro

Na foto, o jornalista Fábio Schevani e Zoel Siqueira, presidente do Sindserv, no ‘podcast’ ‘Baixada na tela’

O sindicato dos funcionários da prefeitura de Guarujá (Sindserv) pretende que a correção salarial, em janeiro de 2026, seja de 15%. Nesse sentido, apresentou proposta para a lei de diretrizes orçamentárias (ldo).

Seu presidente, Zoel Siqueira, e outros diretores, participaram da audiência pública do executivo, na noite de quinta-feira (10), no teatro Procópio Ferreira, quando fizeram a recomendação.

Os sindicalistas querem que o prefeito Farid Madi (Podemos) reserve parcela do orçamento para o reajuste que recupere as perdas salariais da categoria nos últimos anos.

Negociações nos próximos dias

Zoel falou sobre o assunto no ‘podcast’ ‘Baixada na tela’, do jornalista Fábio Schevani, na mesma quinta-feira (10), pouco antes de rumar para a audiência pública.
Isso não significa, segundo ele, que o aumento de 15% esteja sacramentado com a proposta do sindicato à ‘ldo’. Dependerá, conforme explicou, da arrecadação para o orçamento.
O sindicalista declarou-se otimista com a nova gestão municipal, que acaba de completar 100 dias. E revelou que, na próxima semana, terão início negociações sobre pendências da campanha salarial deste ano.

Iniciativa da prefeitura

Zoel disse que a iniciativa foi do secretário de administração, Válter Batista. Revelou que um dos temas será o plano de saúde convencionado na gestão anterior e que tem descontentado o funcionalismo.
O dirigente lamentou que o ministério público tenha interferido na contratação do plano, transferindo sua administração do sindicato para a prefeitura. E revelou que o executivo passou a gastar mais por causa disso.
O sindicalista comparou o diálogo positivo do governo Farid com o sindicato em relação aos negativos de Praia Grande e São Vicente, cidades onde trabalhadores municipais recorreram a greve.

Em dez meses, duas correções

“Os sindicalistas não queriam a greve”, disse Zoel. Segundo ele, chegaram a esse ponto por falta de diálogo do prefeito de Praia Grande e por proposta insuficiente em São Vicente.
A entrevista abordou também a correção de 5,5% neste ano, em Guarujá, correspondente à reposição inflacionária de 4,83% e 0,67% de aumento real. E a antecipação da data-base de abril para janeiro em 2026.
“Isso significa que, em dez meses, a categoria terá dois reajustes”, disse Zoel. Um já ocorreu, em abril deste ano. O outro será em janeiro. A campanha salarial começará no segundo semestre.

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