por Fábio Casseb – Lideranças sindicais representando diversas categorias, entre as quais: metalúrgicos, químicos, construção civil, edifícios, refeições coletivas, alimentação, brinquedos, têxteis, costureiras, frentistas, hoteleiro, transportes, estivadores e eletricitários.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, está otimista diante da mobilização não só do movimento sindical, mas dos movimentos sociais que estão engajados na luta em defesa da aposentadoria. “O 14 de junho tem tudo para ser um dia grandioso para a nossa luta, mas para isso devemos manter a mobilização e a unidade firmes nesta semana decisiva”, disse. Ele também alertou quanto a necessidade de intensificar a coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a proposta de reforma do governo para que a pressão seja ainda maior no Congresso Nacional.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destacou que o clima é para atos e paralisações é forte. “Graças a atuação unitária do movimento sindical o debate em torno da reforma chegou as bases e os trabalhadores estão participando ativamente.”
Dois movimentos importantes foram destacados pelo 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, os diálogos com os parlamentares, especialmente o presidente e o relator da Comissão que trata da reforma e as conversas com as lideranças dos partidos. “Temos lutado em Brasília por importantes mudanças na proposta de reforma da Previdência.”
Danilo Pereira da Silva destacou que o apoio paralisação dos estudantes nos dias 15 e 30 de maio nos trouxe uma importante aliança para a luta em defesa da aposentadoria. “Nossa mobilização tem resultado numa incrível mobilização em torno da greve geral.”
Na próxima quinta-feira (13), véspera da greve geral, os sindicalistas devem se reunir novamente para acertar os detalhes finais do grande dia em defesa da aposentadoria.