PUBLICADO EM 10 de set de 2024
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Sindicalistas da UGT falam sobre possibilidade de fusão

Entenda a discussão sobre a possível fusão entre a UGT e a Força Sindical. Saiba o posicionamento do presidente da UGT, Ricardo Patah, e do presidente da UGT Bahia, Marcelo Carvalho, em relação à proposta.

Ricardo Patah: qualquer decisão de fusão passa antes pelo crivo dos filiados e sindicalistas da UGT.

Ricardo Patah: qualquer decisão de fusão deverá passar pelo crivo dos filiados e sindicalistas da UGT.

A notícia veiculada pela coluna “Painel” da Folha de S. Paulo neste domingo (8), que fala sobre uma eventual fusão entre a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Força Sindical, pegou de surpresa entidades e sindicatos filiados às duas Centrais.

Segundo os representantes das centrais ainda não existe nada de concreto sobre o assunto.

O presidente da UGT, Ricardo Patah, segundo informações publicas no site da entidade, reconhece que existe possibilidade de união entre Centrais, mas descartou tomar essa iniciativa sem uma ampla consulta. Em conversa com o presidente da UGT-SP, Amauri Mortágua, Patah afirmou que qualquer decisão passa antes pelo crivo dos filiados.

“Digo que sempre é possível uma unificação, pois a própria UGT nasceu da união de três centrais. Digo sempre que temos muitas centrais no país. Mas, para efetivar esta questão somente após um amplo debate da nacional e dos estados”, acrescentou o presidente da UGT.

Patah destacou ainda que fusões entre Centrais Sindicais são um caminho viável para fortalecer estas entidades. “A própria UGT nasceu dessa engenharia”, recordou. O líder ugetista lembrou ainda que sempre achou exagerado o número de Centrais no Brasil mas que qualquer alteração no cenário dependerá do posicionamento das bases. “Nada acontecerá sem uma grande e transparente discussão”, reiterou o presidente da UGT.

Maior central do Brasil

Já o presidente licenciado da UGT-BA, Marcelo Carvalho, recebeu com otimismo a notícia sobre a possibilidade de fusão. Segundo ele:

“Essa é uma conversa muito antiga para se tentar formar a maior central sindical de representação dos trabalhadores do país. Na Bahia, se ocorrer, teremos a maior estrutura sindical do Estado. Vejo com muito otimismo essa movimentação política, porque demonstra o amadurecimento do movimento sindical e a união dos trabalhadores”.

Marcelo Carvalho aposta que a discussão para a formação de um bloco único entre UGT e Força Sindical ganhe força após as eleições de outubro, quando as atenções já estarão voltadas para 2026.

“Temos ideias comuns, inclusive eleger uma bancada de deputados federais em Brasília e, na Assembleia Legislativa da Bahia, queremos representantes diretamente ligados ao movimento sindical”, disse.

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