PUBLICADO EM 20 de dez de 2022
COMPARTILHAR COM:

SECSP paga R$602 mil reais a ex-funcionários do Mappin, da Mesbla e da Brasvendas

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) realizou, na tarde desta sexta-feira (16), o pagamento de R$602 mil a ex-funcionários do Mappin e da Mesbla, como falência e Brasvendas, como recuperação judicial.

Para muitos dos cerca de 50 trabalhadores, que compareceram à sede do SECSP, esse pagamento referente a dívidas trabalhistas demorou cerca de 25 anos, mas chegou em boa hora.

Ricardo Patah, presidente do Sindicato, ressaltou o trabalho incansável que a entidade tem para defender os interesses dos (as) comerciários (as), relembrou da importância que um sindicato forte e atuante tem na vida de milhares de pessoas. “Aqui temos departamento médico com todas as especialidades e setor odontológico, para um atendimento mais assistencial. Além disso temos também nossas colônias de férias e nosso clube de campo, então cuidamos dos trabalhadores desde a saúde física quanto a mental, sem deixar de lado a atuação em defesa dos direitos trabalhistas, com atendimento jurídico aos (as) trabalhadores (as)”.

José Gonzaga da Cruz, vice-presidente do Sindicato rememorou o período de fechamento das empresas e a atuação do sindicato, que precisava atuar, com agilidade, para garantir que todos (as) trabalhadores (as), mesmo com a demora e a lentidão da justiça brasileira, conseguissem receber tudo o que lhes era direito.

Ricardo Barreto machado, funcionário da Casa Centro, relatou que já estava dando como perdido o processo contra sua antiga empresa e nem acreditou quando o Sindicato entrou em contato para informar que a ação havia acabado e que ele tinha um dinheiro para receber. “Achei que era golpe”, disse.

“Sempre paguei o Sindicato, mas nunca acreditei no trabalho que ele realizava. Na minha concepção o sindicato era somente para descontar da nossa folha de pagamento, até que há uns seis meses recebi uma ligação informando que eu tinha um dinheiro para retirar aqui, era uma quantia pequena e de uma empresa que eu nem lembrava que tinha trabalhado, mas no tempo em que estava lá houve uma denúncia anônima referente a vale alimentação. O engraçado é que em todos esses anos eu troquei de celular, mudei de residência e mesmo assim me acharam”, explicou o trabalhador.

Devanyr Rodrigues de oliveira, da Casa Centro, relatou que quando a empresa faliu, ela chorou muito, “a empresa foi uma mãe para mim”, mas que nunca perdeu as esperanças de receber o que é seu por direito. “Fiquei espantada e muito contente com a ligação do Sindicato”.

José Octávio Pereira Carneiro, da Brasvendas, esperou seis anos, mas relatou que quando saiu da empresa, por conta da idade, não conseguia recolocação no mercado, a esposa havia ficado desempregada e, por conta disso, passou dificuldades, contudo sempre confiou no trabalho do Sindicato. “Recebi com alegria e gratidão a noticia do fim do meu processo”.

Fonte: Sindicato dos Comerciários de São Paulo

 

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS