O lançamento aconteceu dia 17, por videoconferência.
A nova entidade é inspirada na rede mundial IndustriALL-Global Union, que luta por melhores condições de trabalho e direitos sindicais em 140 países.
CUT – Segundo Sérgio Nobre, presidente da CUT, o objetivo é envolver não só os trabalhadores, mas colocar em pauta na sociedade o papel do setor industrial. Ele diz: “Precisamos discutir com a população o que representa o fim da indústria no Brasil”.
Miguel Torres, destaca que a IndustriALL Brasil nasceu com a importante missão de contribuir para a garantia a todos, trabalhadores e trabalhadoras, empregos de qualidade, trabalho decente, renda digna com poder de compra para os salários e condições de trabalho cada vez mais saudáveis e seguras. “vamos intensificar as ações sindicais e as articulações políticas de resistência aos projetos conservadores e neoliberais vigentes no País”, afirma Torres.
O presidente da Federação dos Químicos da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite (Serginho), avalia o grande desafio. “A IndustriALL-Brasil surge num dos momentos mais desafiadores do movimento sindical. Desindustrialização, ataques aos direitos trabalhistas, sindicais, e num governo totalmente antidemocrático” .
Serginho será o secretário de Finanças da entidade, presidida por Aroaldo Oliveira da Silva, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SP). A composição da diretoria reúne ainda dirigentes dos ramos metalúrgico, têxtil-vestuário, alimentação, construção civil e energia.
Presidente – Aroaldo destaca que o setor tem perdido relevância ao longo dos anos. Ele afirma: “Tanto na composição do PIB nacional, quanto na oferta de empregos. Esse fato é um entrave ao desenvolvimento econômico do País”. O dirigente metalúrgico resumiu o objetivo da nova força política: “Recuperar, modernizar a expandir a indústria brasileira”.
Diálogo – A IndustriALL-Brasil irá dialogar com parlamentares e setor patronal, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Há divergências. Isso não quer dizer que a gente não tem que pautar e começar a discussão, como o movimento sindical sempre fez”, afirma Aroaldo.
Fonte: Agência Sindical
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