PUBLICADO EM 24 de ago de 2023

Mobilização garante reajuste salarial na Fundação Padre Anchieta

Mobilização garante reajuste salarial na Fundação Padre Anchieta

Mobilização garante reajuste salarial na Fundação Padre Anchieta

A Mobilização garante reajuste salarial na Fundação Padre Anchieta, mais uma vez. Através de assembleias permanentes e manifestação com faixas dirigidas ao governador Tarcísio de Freitas garantiram importantes vitórias.

No dia da reunião geral do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, no dia 9, os trabalhadores e trabalhadoras da Rádio e TV Cultura, TV Câmara e Orquestra Jazz Sinfônica fizeram essas e outras ações.

A vitória garantiu reajuste salarial e dos tíquetes refeição e alimentação em 5,75% (retroativo a março de 2023) e congelamento do valor pago ao Plano de Saúde Notre Dame.

A correção de valores será assumida pela Fundação Fundação Padre Anchieta, sem repasse do custo aos funcionários. Houve reconhecimento que tamanha defasagem salarial não comporta mais descontos.

O reajuste salarial será para todos: celetistas, PJs e eventuais.

Lideranças

Liderados pelos Sindicatos dos Jornalistas e Radialistas no Estado de São Paulo, os funcionários, verdadeiros construtores do sucesso da emissora de Rádio e TV, da Orquestra Jazz Sinfônica e do Solar Fábio Prado (antigo Museu da Casa Brasileira), por todos os dias colocarem sua força de trabalho a serviço da comunicação pública, também contaram com a atuação da representante dos funcionários Luiza Moraes.

A luta continua

O reajuste está longe de cobrir as perdas salariais acumuladas nos últimos anos, que ultrapassaram 50%. E a luta para recompor o valor real dos salários e dos vales refeição e alimentação.

“Os direitos precisam ser firmados com a assinatura do acordo coletivo determinado pela Justiça na greve de 2016, vencido desde 2020”, alerta a direção do Sindicato.

O número de trabalhadoras e trabalhadores contratados como eventuais e PJs não para de crescer, gerando desigualdades entre pessoas que realizam a mesma função e um passivo trabalhista para a emissora pública.

Milhões de reais acabam sendo gastos ao longo do tempo para pagar ações trabalhistas que poderiam ser evitadas. E continuamos sem plano de carreira.

Volta e meia alguns tem reajustes e outros não, sempre marcando preferências ao bel prazer dos interesses das chefias.

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