Para que as metalúrgicas de Osasco e região superem 100% do cumprimento da Lei de Cotas (8.213/1991), o Sindicato e a SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), em São Paulo, apresentaram nesta terça-feira, 30, o programa “Valorizando a Inclusão pela Lei de Cotas”.
A apresentação aconteceu na Cummins, quando ambos assumiram o compromisso de fazer o programa atingir o objetivo até novembro de 2024.
Clemente reforça a importância de trabalho conjunto para que as vagas previstas nas Lei de Cotas sejam ocupadas
Clemente reforça a importância de trabalho conjunto para que as vagas previstas nas Lei de Cotas sejam ocupadas
Para isso, o Sindicato vai reforçar o trabalho de sensibilização e informação sobre a inclusão nas fábricas. Já a Superintendência irá fiscalizar as empresas que não cumprem a legislação.
“Vamos trabalhar bem esta informação: só não contrata quem não quer. Todos que estão aqui tem clareza que a inclusão pode acontecer”, destacou Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania.
Apesar das empresas que ainda cumprem totalmente a Lei de Cotas, o setor da região é referência.
“Osasco cumpre quase 70% da média nacional. Quando a gente tem um exemplo como este, temos que reconhecer que é possível, que os trabalhadores com deficiência são competentes e tem as suas habilidades”, enfatizou Marcus Alves de Mello, superintendente.
Com o programa “Valorizando a Inclusão pela Lei de Cotas”, o objetivo é avançarmos ainda mais.
“As ordens de serviços já foram emitidas, já estão nas mãos dos auditores fiscais. Então, o nosso pacto já está implementado, já está iniciado”, explicou Eduardo Halim, coordenador do projeto de inclusão da Superintendência.
O projeto vai beneficiar pessoas como Alexandre, o Bola, que tem deficiência intelectual, e tantos outros metalúrgicos com deficiência que tem tido seu direito ao trabalho respeitado.
“Estou muito feliz no meu serviço”, destaca Bola que trabalha há oito anos na Rossini, em Santana de Parnaíba.
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