PUBLICADO EM 24 de out de 2017
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Por juros baixo, centrais sindicais protestam em frente ao BC em São Paulo

Força Sindical, UGT e CGTB fizeram ato no mesmo dia que o Copom começa analisar a taxa Selic; taxa será divulgada amanhã; “ainda é a maior taxa do planeta”, observa Juruna da Força; participaram  do ato trabalhadores das diferentes categorias – costureiras, comerciários do ABC, Químicos da Fequimfar e de Guarulhos, além de metalúrgicos de Guarulhos e construção civil de São Paulo que gritavam “O Temer, preste atenção! Os juros altos só levam a demissão!” ou então “Eu quero agora, eu quero já, eu quero ver os juros abaixar”

Foto: Arquivo RPB

Força Sindical, UGT e CGTB fizeram ato no mesmo dia que o Copom começa analisar a taxa Selic
A Força Sindical, a UGT e CGTB realizaram hoje (dia 24), um protesto em frente ao Banco Central contra os juros altos. “A cada 45 dias estamos aqui fazendo manifestação contra os juros altos porque pensamos na economia, no País e reivindicamos mais empregos e mais consumo. Já pegamos juros com taxas altíssimas e hoje a Selic está em 8,25%”, afirmou João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

O ato aconteceu no primeiro dia da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para analisar a nova taxa Selic, que será divulgada amanhã.

Apesar de destacar que a Selic está em um dígito (8,25%), Juruna observou que ainda é a maior taxa do planeta. Precisamos chamar a atenção da sociedade para pressionar o governo a mudar a política econômica e baixar os juros para que o País tenha mais investimentos, produção, demanda, empregos e consumo.

No ato, os trabalhadores das diferentes categorias – costureiras, comerciários do ABC, Químicos da Fequimfar e de Guarulhos, além de metalúrgicos de Guarulhos e construção civil de São Paulo gritavam “Ó Temer, preste atenção! Os juros altos só leva a demissão!” ou então “Eu quero agora, eu quero já, eu quero ver os juros abaixar”.

O sindicalista Regis Cristal, da Executiva da UGT, disse que a sociedade não tem como sobreviver com os juros altos. “Sobem os preços dos produtos básicos, além dos gastos com a educação e saúde”, enfatizou.

Marinaldo Antonio de Medeiros, diretor do Sindicato dos Comerciários destacou a unidade das centrais no combate aos juros altos e ao desemprego.

Ubiracy Dantas, o Bira, da CGTB, afirmou que a situação econômica atual está calamitosa, com o desemprego na casa dos 13 milhões de pessoas, pouquíssimo investimento, baixo consumo e família endividadas. Para ele, será preciso mudar a política econômica para o País voltar a crescer.

Também defenderam a redução dos juros Roberto Sargento, diretor dos metalúrgicos de São Paulo,José João da Silva, Jaú, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, Laerte Martins, diretor do Sindicato dos Comerciários do ABC e João Rodrigues, diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de São Paulo, além de representante da União de Moradores de Paraisópolis.

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