Quarta (5), o setor do Transporte aprovou adesão ao movimento, o que reforça ainda mais a mobilização. Luiz Gonçalves, que é condutor e preside a Nova Central Sindical SP, avalia: “A disposição da categoria é por uma greve nacional e forte dia 14”.
Químicos – Sergio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de SP, ligada à Força Sindical, tem percorrido cidades do Interior nas assembleias, falou à Agência Sindical. Serginho explica: “A mobilização ocorre de diversas formas. Em certas cidades há plenárias unificadas com Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos, como a que ocorreu em São Paulo. Em outras, por setor ou categoria. A orientação é protestar, seja com paralisações rápidas, atos em locais de concentração popular ou dentro dos locais de trabalho”.
Bancários – O Sindicato de São Paulo e Osasco realiza terça (11) assembleia na Quadra dos Bancários – rua Tabatinguera, 192, Sé, Centro – pra decidir sobre a Greve Geral. Desde quarta (5), o Sindicato realiza assembleias nos locais de trabalho pra ouvir a categoria. “A proposta de Bolsonaro joga a conta do suposto déficit da Previdência no colo dos mais pobres. Essa reforma mantém privilégios e fará com que os trabalhadores morram antes de se aposentar. Razões não faltam pra que a categoria participe da Greve. Só uma paralisação forte poderá barrar os ataques a nossos direitos e, no futuro, de nossos filhos”, salienta a presidente do Sindicato, Ivone Silva.
Osasco – A organização da Greve Geral está sendo coordenada pelo (Conselho Intersindical Saúde e Seguridade Social. Essa decisão foi tomada em plenária do sindicalismo local, terça (4), reunindo Centrais, Federações, Sindicatos e entidades da sociedade civil. Os Metalúrgicos apoiam a Greve Geral e decidirão o formato do protesto em seminário que ocorrerá na sede, amanhã (8), às 9 horas.
Curitiba – Para Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a categoria está mobilizada pra defender Educação e Previdência. “O governo quer precarizar tudo. A Educação, quer entregar à iniciativa privada; a Previdência, aos bancos. Os Metalúrgicos de Curitiba estarão nas ruas e portas de fábrica, em 14 de junho, contra tudo isso”. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região apoia a Greve. Haverá assembleias nas garagens na semana que vem para que os trabalhadores decidam.
Fonte: Agência Sindical