PUBLICADO EM 02 de jun de 2024
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Pedro Luiz e Fernanda Abreu cantam: ‘Tudo Vale a Pena’; música

A música sugere um olhar generoso e poético sobre o Rio de Janeiro: o dia a dia, as belezas naturais, o povo enfrentando dificuldades, sem perder o bom humor. Uma poesia que alimenta nossa alma brasileira. Desta forma, frente à desigualdade e a violência que marcam a realidade, a música se torna uma expressão de resistência de uma população sofrida.

Pedro Luiz, cantor e compositor brasileiro; Fernanda Abreu, cantora e compositora brasileira

Pedro Luiz, cantor e compositor brasileiro; Fernanda Abreu, cantora e compositora brasileira

“Tudo vale a pena” faz uma referência ao poema Mar Português, de Fernando Pessoa, publicado pela primeira vez em 1922. Nele, Pessoa se pergunta “Valeu a pena?” e condiciona: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Na música, por sua vez, Fernanda e Pedro afirmam: “sua alma não é pequena”. Em um ambiente tão rico e pulsante como o Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, com tantos desafios, a alma não pode ser pequena.

Tudo Vale a Pena
Composição: (Fernanda Abreu e Pedro Luiz/1997)
Intérprete: Pedro Luiz e a Parede e Fernanda Abreu

Crianças nas praças
Praças no morro
Morro de amores, Rio
Rio da leveza desse povo
Carregado de calor e de luta
Povo bamba
Cai no samba, dança o funk
Tem suingue até no jeito de olhar
Tem balanço no trejeito, no andar
Andar de cima
Tem a música tocando
Andar de trem
Tem gente em cima equilibrando
Andar no asfalto
Os quentes carros vão passando
Andar de baixo
Tem uma moça no quintal cantarolando

Rio de baixadas
Com seus vales vale a pena
Tua pobreza é quase mito
Quando fito os teus contornos
Lá do alto de algum dos seus mirantes
Que são tantos

Então tudo vale a pena
Sua alma não é pequena
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena

Crianças nas praças
Praças no morro
Morro de amores, Rio
Rio da leveza desse povo
Carregado de calor e de luta
Povo bamba
Cai no samba, dança o funk
Tem suingue até no jeito de olhar
Tem balanço no trejeito, no andar
Andar de cima
Tem uma música tocando
Andar de trem
Tem gente em cima equilibrando
Andar no asfalto
Os quentes carros vão passando
Andar de baixo
Tem uma moça no quintal cantarolando

Rio de baixadas
Com seus vales vale a pena
Tua pobreza é quase mito
Quando fito os teus contornos
Lá do alto de algum dos seus mirantes
Que são tantos

Então
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena

Seus santos são fortes
Adoro o seu sorriso
Zona Sul ou Zona Norte
Seu ritmo é preciso
(bis)

Então
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena.
tudo vale a pena
Sua alma não é pequena.
Tudo vale a pena
Sua alma não é pequena.
(bis)
Tudo Vale

Fonte: Centro de Memória Sindical

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