PUBLICADO EM 25 de abr de 2024
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Ministro Luiz Marinho participa de Encontro de Sindicalistas do DF

Saiba mais sobre o ‘Encontro de Sindicalistas do DF’ e os debates que abordaram os desafios e perspectivas do movimento sindical no Brasil

Ministro Luiz Marinho participa de Encontro de Sindicalistas do DFUm panorama atualizado do mundo do trabalho, com foco nos trabalhadores e nos sindicatos, pelas diversas óticas, marcou o “Encontro com os Sindicalistas – Desafios e Perspectivas do Movimento Sindical no Brasil”, nesta terça feira, no teatro dos Bancários, Asa Sul, em Brasília (DF).

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou dos debates como convidados especial, que contou com a presença de:

  • José Lopes Feijó, secretário de Relações do Trabalho, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI);
  • Rodrigo Rodrigues, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF);
  • José Afonso, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT/DF) e Rosilene Correia, diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

A deputada Erica Kokay (PT/DF) marcou presença na atividade.

Luiz Marinho fez um balanço das principais ações desenvolvidas em 16 meses de sua gestão à frente do Ministério do Trabalho e Emprego e trajetória do movimento sindical no Brasil desde o fim dos anos 80 até hoje, ressaltando as principais conquistas dos trabalhadores.

“Temos uma história vitoriosa, marcada por muita luta para a conquista de direitos”, lembrou Marinho.

De acordo com ele, o momento atual é de grandes desafios e exigirá muito mais dos trabalhadores para a manutenção das conquistas.

Na avaliação do ministro, muitas das mudanças no mundo do trabalho foram contra a classe trabalhadora e o povo brasileiro.

O evento, promovido pelo deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), reuniu sindicalistas de mais de 50 categorias da região do DF. O objetivo foi fomentar a troca de experiências, alinhamento de visões e fortalecimento do movimento sindical.

“Estamos vivendo uma das conjunturas mais difíceis na área do trabalho no Brasil”, afirmou Vigilante, que foi o mediador dos trabalhos.

Segundo ele, o perfil conservador e liberal do Congresso Nacional não tem nenhuma preocupação com as necessidades dos trabalhadores. “O mundo do trabalho paga um preço duro pela desastrosa reforma trabalhista aprovada em 2017”, avaliou Vigilante.

Na avaliação dele, é fundamental conscientizar a classe trabalhadora da gravidade desse momento.

“Temos que nos unirmos para enfrentar os desafios”, disse Vigilante.

O parlamentar lembrou que a democracia é uma planta muito frágil e precisa ser bem cuidada.

A diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Rosilene Côrrea, destacou que a classe trabalhadora não deve perder a sua capacidade de representação.

“Estamos em fase de restabelecer tudo isso. Temos que enfrentar o debate, não podemos perder a possibilidade desse Brasil continuar evoluindo, se desenvolvendo”, disse ela. Temos que escancarar que nós fazemos parte do todo e podemos contribuir com a busca de soluções, completou ela.

“Temos que pensar o quanto o movimento sindical é importante como termômetro de uma sociedade verdadeiramente democrática”, afirmou José Lopes Feijó, secretário de Relações do Trabalho do MGI.

Segundo ele, não foi à toa que os governos pós-golpe atacaram os movimentos sindicais pesadamente, isso porque o movimento sindical forte enfrenta as ditaduras.

“Não podemos esquecer que nós vivemos recentemente um período de autoritarismo e uma parcela importante da nossa sociedade foi conquistada pelo pensamento de extrema direita em todos os segmentos”, lembrou Feijó.

Rodrigo Rodrigues, afirmou que hoje mais da metade dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade. “A reforma trabalhista foi muito pesada para os trabalhadores”, disse ele.

Rodrigues avalia que, da perspectiva do movimento sindical, existem algumas coisas que precisam ser revistas.

“O fim da lucratividade coloca uma faca no pescoço dos sindicatos, que têm de negociar a qualquer custo para fechar um acordo coletivo, muitas vezes tendo que entregar algum direito, do contrário, perderia muitas dessas negociações”, explicou.

Para ele, apesar de todos os ataques, os movimentos sociais e sindicais ainda continuam tendo peso”, ressaltou o presidente da CUT.

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