PUBLICADO EM 14 de abr de 2023
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Manifestação em postos do Rio de Janeiro mobiliza categoria

A diretoria do SINPOSPETRO-RJ foi às ruas, nesta quinta-feira (13), para protestar contra os baixos salários dos trabalhadores de postos de combustíveis do Município do Rio de Janeiro. A manifestação teve como objetivo mobilizar e informar à categoria sobre o andamento da negociação, que se arrasta há dois meses. O presidente do sindicato, Eusébio Pinto Neto, criticou a proposta indecente dos patrões, que ofereceram 5,6 de reajuste, apesar do aumento da venda de combustíveis.

Segundo ele, para avançar nas conquistas, os frentistas têm que lutar contra a ganância dos patrões. Eusébio Neto disse que o frentista merece um salário digno para sustentar a família, e para isso, precisa demonstrar a insatisfação para o patrão.

“O trabalhador, que fideliza o cliente e aumenta as vendas nos postos, tem direito à moradia, saúde e educação de qualidade”, frisou.

Eusébio Neto disse ainda que, se na próxima rodada de negociação, marcada para 25 de abril, os patrões não apresentarem uma proposta de reajuste que atenda às necessidades da categoria, o sindicato poderá convocar um estado de greve.

“Precisamos nos erguer, não podemos ter medo. As conquistas dependem de atitudes e ações. A função do frentista, vai além do abastecimento, por isso não podemos aceitar que a caixinha do cliente se torne um complemento de salário”, completou.

Eusébio Neto lembrou da luta dos sindicatos de todo o país, para criar a Lei 9.956, que proíbe o autosserviço nos postos de combustíveis e garante o emprego de 500 mil frentistas.

PROTESTO
Com carro de som e faixas, os diretores distribuíram boletins informativos nos postos de combustíveis das Zonas Sul e Norte. A diretoria continua hoje com o trabalho de conscientização da categoria.

REIVINDICAÇÃO
Além do piso salarial unificado de R$ 1.630,97, mais o adicional de periculosidade de 30%, o sindicato luta para conquistar ticket refeição de R$ 25,00 por dia e ticket alimentação de R$ 650,00 por mês.

A diretoria exige um abono no valor de um piso salarial da categoria, que deve ser pago, neste ano, em três parcelas.

DEMISSÃO
O departamento jurídico da entidade esclarece que os funcionários demitidos, no período de negociação, também têm o direito de receber as diferenças salariais, retroativas a 1º de março de 2023. A empresa deve incluir uma ressalva no termo de rescisão, especificando que a categoria está em dissídio coletivo.

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