O Movimento PSDB Esquerda para Valer, que agrega tucanos tradicionais apegados à valores e personalidades fundantes do partido, como Mário Covas, criticou na Carta resultante do 3º Congresso do grupo (27 de abril à 1 de maio) “cortes nas políticas sociais” e a neste que chamou de “governo-pinguela”. O grupo reconhece que outros grupos e setores do partido participam do atual governo, mesmo alertando que não foram contempladas as condições de ingresso impostas pelo PSDB, consubstanciadas no documento Princípios e Valores para um Novo Brasil. O relator da famigerada reforma trabalhista, Rogério Marinho, por exemplo, é deputado federal pelo PSDB-RN.
Por Carolina Ruy
O Movimento, entretanto, diz considerar que as soluções propostas pelo governo para o desenvolvimento do Brasil “afrontam os princípios elementares do partido e sua tradição democrática” e defende a candidatura de Geraldo Alckmin, a quem atribui “frugalidade e respeito à causa pública”.
Sobre o papel do Estado o grupo defende universalização do acesso à saúde pública e a valorização dos profissionais da educação, indicando o DIEESE como fonte para o cálculo dos salários destes profissionais: “Nenhuma profissão existiria – ao menos com qualidade – se não fossem os profissionais da educação. Logo, é uma grande responsabilidade. Contudo, infelizmente, os salários desses profissionais estão defasados. Assim, defendemos a melhoria salarial desses profissionais. O salário deve acompanhar a sugestão do DIEESE, que faz um estudo estatístico a respeito do que seria o ideal. Melhorando os salários desses profissionais, poderemos atrair mais jovens para a profissão, na medida em que temos déficit de professores no Brasil”.
Em novembro de 2017 o coordenador do EPV, Fernando Guimarães, disse, em entrevista ao Rádio Peão Brasil, que o impeachment de Dilma Rousseff “foi um movimento muito afoito”, que “Houve uma nítida convergência de setores empresariais, de mídia, uma costura de uma elite interessada na queda da Dilma” e que “Hoje a gente tem o custo do impeachment, que é o governo de Michel Temer. Esse custo se expressa em reformas que não foram pactuadas com a sociedade”, “Um programa que foi negociado em jantares com a Fiesp e elites econômicas”.
Leia aqui a Carta e o Caderno de Teses do 3º Congresso do EPV:
CARTA SANTOS – III CONGRESSO NACIONAL PSDB ESQUERDA PRA VALER (2)
Eurico Borba
Parabéns pela ação de vocês, ultima esperança de recuperar um PSDB REALMENTE SOCIAL DEMOCRATA, revolucionário. Estou aposentado 77 anos, moro em Caxias do Sul,