PUBLICADO EM 01 de dez de 2017
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“Greve Nacional foi suspensa, mas mobilizações são mantidas”, dizem CUT e Força

A Força Sindical divulgou na tarde desta sexta-feira (01), uma nota oficial, assinada pelo secretário-geral da Central, João Carlos Gonçalves (Juruna) para falar sobre a importância das mobilizações serem mantidas mesmo com a suspensão da Greve Nacional, anunciada na manhã de hoje em nota divulgada pelas centrais sindicais (Clique e confira íntegra da nota).

Juruna diz no texto que “manter a mobilização é fundamental para garantir a pressão necessária sobre deputados e senadores que querem fazer uma reforma da Previdência que retira direito”.

No texto, o sindicalista diz ainda que é fundamental que as mobilizações já agendadas para o dia, nos locais definidos, sejam mantidas. “Manifestações e atos organizados pelas Estaduais e categorias na capital e nas principais cidades do interior devem ser realizados no dia 5 como recado ao governo de que ‘se botar para votar, o Brasil vai parar'”.

Já a CUT, em seu comunicado oficial assinado por  seu secretário geral Sergio Nobre, além de ressaltar que a Greve Nacional foi suspensa,  mas que as mobilizações deveriam ser mantidas, alertou que “mais do que nunca precisamos permanecer em estado de alerta, vigilantes e mobilizados para impedir a votação dessa nefasta Reforma da Previdência que retira direitos fundamentais da classe trabalhadora.”

Confira a seguir a íntegra das duas notas

 

“Nota oficial da Força Sindical

São Paulo, 01 de dezembro de 2017

Suspensa a greve nacional do dia 5, mas as mobilizações estão mantidas

Manter a mobilização é fundamental para garantir a pressão necessária sobre deputados e senadores que querem fazer uma reforma da Previdência que retira direito.

As centrais sindicais suspenderam a greve nacional do dia 5 de dezembro. Porém, a Força Sindical considera fundamental manter as mobilizações e manifestações já agendadas para o dia, nos locais definidos, contra a Reforma da Previdência, cuja votação foi adiada pelo governo – o que deve ser considerada uma vitória do movimento sindical e dos movimentos sociais.

Manifestações e atos organizados pelas Estaduais e categorias na capital e nas principais cidades do interior devem ser realizados no dia 5 como recado ao governo de que “se botar para votar, o Brasil vai parar”. Reafirmamos, portanto, que foi suspensa pelas Centrais Sindicais a Greve Nacional (paralisação nos locais de trabalho) que estava prevista para o dia 5 e que será desencadeada caso o governo ouse colocar em votação uma reforma que é rejeitada pela maioria absoluta da população.

Da mesma forma, devem continuar as atividades de pressão sobre as bases dos parlamentares para que não votem em favor da reforma. Mais do que nunca precisamos permanecer em estado de alerta, vigilantes e mobilizados, para impedir a votação dessa nefasta Reforma da Previdência, que retira direitos fundamentais da classe trabalhadora.

João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical

 

“Nota oficial da CUT

São Paulo, 1º de Dezembro de 2.017

ORIENTAÇÕES

A CUT considera fundamental manter a mobilização no dia 5 de dezembro contra a Reforma da Previdência, cuja votação foi adiada pelo governo, o que deve ser considerada uma vitória do movimento sindical e do movimento social. Atos e manifestações organizadas pelas Estaduais e Ramos na capitais e principais cidades do interior devem ser realizados no dia 5 como recado ao governo de que “se botar para votar, o Brasil vai parar”. O que foi suspensa pelas Centrais Sindicais foi a Greve Nacional (paralisação nos locais de trabalho) que estava prevista para o dia 5 e que será desencadeada se governo ilegítimo ousar colocar em votação uma reforma que é rejeitada pela maioria absoluta da população.

Da mesma forma, devem continuar as atividades de pressão sobre as bases dos parlamentares para que não votem a favor da reforma. Neste sentido, reiteramos a importância de serem realizadas as ações já programadas de panfletagem, manifestações em frente as suas residências, interpelação dos parlamentares em locais públicos, recepção nos aeroportos, denúncia dos deputados que fazem parte da base de apoio do governo e pretendem votar a favor da reforma, envio de mensagens para seus gabinetes, pressão sobre seus cabos eleitorais.

Mais do que nunca precisamos permanecer em estado de alerta, vigilantes e mobilizados para impedir a votação dessa nefasta Reforma da Previdência que retira direitos fundamentais da classe trabalhadora.

                                               Sergio Nobre                                                                   Maria Ap. Faria
                                             Secretario Geral                                                         Secretaria Geral Adjunta”

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