PUBLICADO EM 22 de maio de 2024
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Greve na Renault: centrais se solidarizam

Saiba mais sobre a greve na Renault Paraná e a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e remuneração

As centrais sindicais emitiram nota, na manhã desta quarta-feira (22), em solidariedade aos trabalhadores da Renault que entraram no 15º dia de greve.

A greve teve início após os trabalhadores rejeitarem a proposta da empresa para a Participação nos Lucros e Resultados 2024 (PLR).

A proposta previa o pagamento da primeira parcela da PLR, no valor de R$ 18 mil, até o dia 10 de maio, e as negociações continuariam referente ao valor da 2ª parcela e da data base com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba (PR).

Os trabalhadores reivindicam uma proposta que já contemple a PLR com valor total mais a Data Base com aumento real nos salários e no vale mercado.

Em nota, as centrais sindicais reforçam a reivindicação dos trabalhadores e pedem que a empresa tenha sensibilidade social para entender que salário digno, PLR e vale mercado são formas de distribuir renda e fortalecer a economia.

Veja a íntegra da nota:

Solidariedade aos trabalhadores da Renault

Centrais sindicais se solidarizam e apoiam os metalúrgicos da Renault (PR)

As Centrais Sindicais abaixo assinadas reforçam a solidariedade e intensificam apoio a greve dos metalúrgicos da Renault no Brasil.

Os metalúrgicos da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), entraram em greve no dia 07 de maio, após rejeitarem a proposta da empresa para a Participação nos Lucros e Resultados 2024 (PLR).

Na proposta, a Renault se comprometia a pagar a primeira parcela da PLR, no valor de R$ 18 mil, até o dia 10 de maio, e continuar a negociação do valor da 2ª parcela e da data base com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba (PR).

O que os trabalhadores reivindicam é uma proposta que já contemple a PLR com valor total mais a Data Base com aumento real nos salários e no vale mercado.

Reforçamos esta reivindicação. E pedimos que a empresa tenha sensibilidade social para entender que salário digno, PLR e vale mercado são formas de distribuir renda e fortalecer a economia.

Quando as negociações coletivas são valorizadas, trabalhadores, empregadores e toda a sociedade ganham!

São Paulo, 22 de maio de 2024

Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Nilza Pereira, secretária geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor

Leia também: Renault/Horse: 15º dia de greve na luta por melhores condições de trabalho

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