O Ministério do Trabalho estuda como liberar para os sindicatos valores recolhidos nos últimos anos, mas que não foram distribuídos às entidades. Isso porque entre 2008 a 2015, devido a erros no preenchimento das guias pelas empresas, contribuições destinadas aos sindicatos foram retidas pelo governo.
Estas propostas foram mediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) entre centrais sindicais e Ministério do Trabalho. A mediação do MPT foi articulada por Paulo Perieira da Silva, deputado federal do Solidariedade e presidente da Força Sindical, que preparou um documento solicitando liberação do recurso por parte do Ministério do Trabalho, assinado pelos presidentes da seis centrais sindicais, a saber, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB.
Para tratar do assunto, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, montou um grupo de discussão com sindicalistas.
Segundo valor estimado, a medida pode injetar no cofre dos sindicatos até R$ 1 bilhão. Mas este valor ainda está em fase de cálculo. Quando não for possível identificar a quem pertence o recurso, a ideia é dividir o valor entre todas as entidades. A contrapartida do Ministério é destinar 15% do saldo residual para formar um fundo que irá financiar o combate ao trabalho escravo e infantil.
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