PUBLICADO EM 13 de fev de 2019
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Federações e sindicatos assinam acordo para reajuste médio de 4,29% no mínimo de SC

Valores das 4 faixas ficaram em R$ 1.158, R$ 1.201, R$ 1.267 e R$ 1.325. Documento será enviado ao governador, Carlos Moisés (PSL)

Reunião sobre salário mínimo regional de SC na Fiesc em Florianópolis — Foto: Filipe Scotti/Divulgação

Sindicatos e federações empresariais catarinenses assinaram na tarde desta terça-feira (12) um acordo para um reajuste médio de 4,29% no salário mínimo regional do estado. Com isso, os pisos nas quatro faixas ficaram em R$ 1.158, R$ 1.201, R$ 1.267 e R$ 1.325.

As entidades devem marcar uma audiência com o governador Carlos Moisés (PSL) para apresentar o documento, conforme a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

Os valores são retroativos a janeiro. Atualmente, os pisos nas quatro faixas são: R$ 1.110, R$ 1.152, R$ 1.214 e R$ 1.271. A reunião ocorreu em Florianópolis, na Fiesc.

As categorias de cada faixa são:

Primeira faixa

Trabalhadores: na agricultura e na pecuária, indústrias extrativas e beneficiamento, empresas de pesca e aquicultura, empregados domésticos, turismo e hospitalidade, indústrias da construção civil, indústrias de instrumentos musicais e brinquedos, estabelecimentos hípicos e empregados motociclistas, motoboys e do transporte em geral, com exceção dos motoristas.

Segunda faixa

Trabalhadores: nas indústrias do vestuário e calçado, fiação e tecelagem, artefatos de couro, papel, papelão e cortiça; em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas donas de jornais e revistas, empresas de comunicações e telemarketing e indústrias do mobiliário.

Terceira faixa

Trabalhadores: nas indústrias químicas e farmacêuticas, cinematográficas, da alimentação, empregados no comércio em geral e empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa

Trabalhadores: nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico, indústrias gráficas, de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana, de artefatos de borracha, em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito, em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade, nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas, auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em estabelecimento de cultura, processamento de dados, motoristas do transporte em geral e estabelecimentos de serviços de saúde.

Representantes
Estavam presentes na região, conforme a Fiesc, representantes da própria Federação das Indústrias, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (Fehosc).

Os representantes dos trabalhadores foram: Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Fecesc), Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc), Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes, Indústrias de Alimentação e afins do Estado de Santa Catarina (Fetiaesc), Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).

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