O documento, endereçado ao presidente do sindicato patronal dos operadores portuários do estado de São Paulo, João Almeida, reclama da falta de resposta às reivindicações.
Com data-base em março, os estivadores estão em ‘estado de greve’ desde 16 de março. A assembleia está em caráter permanente desde dezembro de 2017, quando foram aprovadas as reivindicações.
A categoria já fez duas passeatas e paralisou o porto em 12 de março. A primeira passeata foi em 26 de fevereiro. A segunda foi no dia da greve, em 12 de março.
A reivindicação, segundo Sandro ‘Cabeça’, “é sempre a mesma: negociação.
Queremos negociar a já procuramos o Sopesp muitas vezes, para tentar abrir negociações”.
Segundo o secretário-geral do sindicato, Josué Sampaio ‘China’, a intransigência “é inexplicável. O Sopesp negocia com todos os sindicatos portuários, menos com o nosso”.
Reivindicações
Os estivadores reivindicam basicamente a manutenção do mercado de trabalho, o “não extermínio dos avulsos nos terminais” e melhores salários. A pauta foi aprovada em 27 de dezembro.
Eles querem tratar do regramento do trabalho a bordo e passagem do cadastro para o registro, entre outros assuntos. O sindicato aguarda resposta sobre a convenção e os acordos coletivos de trabalho.
Os acordos, segundo ele, definem pontos econômicos. E a convenção coletiva define regras de direitos e deveres das duas partes: “Queremos acelerar as negociações, para que não se arrastem”, diz o sindicalista.
Fonte: Sindicato