PUBLICADO EM 28 de maio de 2018
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Em reunião com Márcio França, caminhoneiros apresentam pauta de reivindicações

Na reunião a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo, representada pelo seu presidente, Norival Preto, junto com vários Sindicatos filiados, apresentou uma pauta de reivindicações que inclui: revisão do ICMS sobre o Diesel, parcelamento do IPVA em até seis vezes, áreas de descanso e cancelamento das multas aplicadas aos caminhões e às entidades nos últimos dez dias, entre outras

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), convocou os caminhoneiros com quem vinha costurando acordo, e a Força Sindical, para nova rodada de reuniões no Palácio dos Bandeirantes nesta segunda-feira (28), às 18h.

Na reunião a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo, representada pelo seu presidente, Norival Preto, junto com vários Sindicatos filiados, apresentou uma pauta de reivindicações que inclui: revisão do ICMS sobre o Diesel, parcelamento do IPVA em até seis vezes, áreas de descanso e cancelamento das multas aplicadas aos caminhões e às entidades nos últimos dez dias, entre outras. Acompanharam a reunião o presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, e o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna.

Entre as reivindicações algumas já estão encaminhadas e outras necessitarão ainda de Projeto de Lei.

Antecedentes

Sem  garantia do governo federal, os caminhoneiros mantiveram a greve em São Paulo, embora reduzida. Eles se ressentem do recuo que França foi forçado a fazer depois de o presidente Michel Temer (MDB) negar o congelamento do preço do diesel por 60 dias.

Horas depois de encontrar com o governador paulista, porém, o presidente Michel Temer havia anunciado na TV o congelamento por 60 dias e outras medidas pleiteadas pela categoria.

Pessoas envolvidas nas negociações em São Paulo disseram, que o anúncio de Temer foi insuficiente para desmobilizar os grevistas. Os motoristas que negociaram com o governador de SP se sentiram traídos e perderam força junto às suas bases.

Pesa contra a continuidade da greve a exaustão dos caminhoneiros e inclusive a falta de combustível que também os afeta diretamente.

Segundo a reportagem da Folha apurou, França tenta pressionar Temer a fazer o Congresso aprovar o quanto antes as medidas provisórias editadas no domingo (27) para atender a categoria. Os motoristas exigem o desconto na bomba de combustível imediatamente para se desmobilizarem.

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