PUBLICADO EM 27 de abr de 2021
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Educação básica: rejeição de propostas não interrompe negociação

As assembleias também aprovaram, de forma unânime, autorização para os sindicatos impetrarem ações de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho se não houver avança em novas negociações

Foto: Hedeson Alves

Em sessão de negociação na manhã desta terça-feira, 27/04, os representantes das escolas particulares de Educação Básica de São Paulo foram formalmente comunicados da rejeição de sua contraproposta para a renovação da convenção coletiva de professores e auxiliares de administração escolar para 2021.

A contraproposta patronal para renovação do acordo propunha reajuste parcelado em 2021 e 2022 além de retroagir a convenção às cláusulas de 2018, e foi rejeitada em todas as assembleias dos sindicatos integrantes da Fepesp no sábado dia 24. As assembleias também aprovaram, de forma unânime, autorização para os sindicatos impetrarem ações de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho se não houver avança em novas negociações:

“Apesar de rejeitar propostas insuficientes, as assembleias indicaram que que não queremos encerrar as negociações”, explica Celso Napolitano, que coordena a comissão de negociação dos sindicatos pela Fepesp. “Voltamos à nossa pauta original, retiramos todas as contrapropostas. É sempre importante e possível um esforço por uma proposta de consenso, mas não haverá resultado se o patronal se ancorar em uma proposta que não nos agrada”, diz.

A Fepesp recomenda atenção a todos os professores e auxiliares na Educação Básica – qualquer nova informação nas negociações desta campanha salarial 2021 será comunicada pelos sindicatos e pode exigir a mobilização de todos – em defesa da vida e dos nossos direitos!

Fonte: Fepesp

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