Sexta, 30 de outubro, é o Dia do Comerciário. O setor congrega mais de 10 milhões em todo o País. Fora a comemoração, o dia serve de reflexão sobre a importância da categoria. Quem afirma é Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, entidade que representa 500 mil.
Num cenário de crise e pandemia, a categoria deu sua contribuição. Patah comenta: “Muitos comerciários foram contaminados pela Covid-19, pois ficaram em atividade. Por isso, é dia de valorizar esses trabalhadores que ajudam a economia a girar e a construir um País mais justo”.
Pandemia – O setor do comércio foi um dos que mais sofreu com a perda de postos de trabalho. Entre abril e junho, o varejo constatou perda de 135,2 mil lojas onde havia empregados registrados. O número corresponde a 10% do total de estabelecimentos com pelo menos um empregado, informa a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Presidente da Fecomerciários, o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP) afirma que o sindicalismo atuou pra evitar maiores impactos. “Negociamos com o setor patronal e conseguimos amenizar parte dos prejuízos. Nossa preocupação principal foi manter os empregos”, diz.
Medidas como o Auxílio Emergencial também ajudaram. Walter dos Santos, presidente do Sindicato da categoria em Guarulhos, comenta: “Todo o comércio foi bastante ajudado pelo Auxílio de R$ 600,00. O setor de material de construção, por exemplo, teve ganhos com pequenas reformas feitas na pandemia”. O dirigente comenta: “Em Guarulhos, o comércio vem crescendo, com lojas de grife, atacadões e centros de distribuição de mercadorias”.
Dia do Comerciário – A CCT da categoria prevê gratificação ao empregado, correspondente a um ou dois dias de salário. Walter explica: “Trabalhador com até seis meses de empresa recebe em dobro. Já quem tem mais de seis meses de Carteira assinada faz jus a extra equivalente a dois dias de trabalho”. Por estar na Convenção, o direito tem força de lei.
Fonte: Agência Brasil