PUBLICADO EM 06 de set de 2024
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Custo da cesta básica recua em 17 capitais pelo 2º mês seguido

Por outro lado, custo da cesta básica aumentou em nove cidades, sendo as maiores altas em São Paulo, Goiânia, Belém e Vitória

Custo da cesta básica recua em 17 capitais pelo 2º mês seguido

Cesta básica / Foto: Arquivo

De acordo com o levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo da cesta básica reduziu em 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em agosto deste ano.

As principais quedas foram registradas em:

  • Fortaleza (-6,94%);
  • João Pessoa (-4,10%);
  • Goiânia (-4,04%);
  • Porto Alegre (-3,78%);
  • Florianópolis;
  • Natal (-3,38%); e
  • Salvador (-3,28%).

O estudo aponta que Recife (-8,20%) e Aracaju (-4,84%) tiveram as quedas mais significativas entre oito localidades que apresentarem redução nos preços.

A pesquisa aponta ainda que, na comparação com agosto de 2023, em nove cidades o valor da cesta básica aumento. São Paulo (5,06%), Goiânia (4,11%), Belém (3,88%) e Vitória (3,53%) tiveram as maiores altas.

Acumulado do ano

Nos oito primeiros meses deste ano, a maior variação também ocorreu em São Paulo, em que a alta foi de 3,33%, seguido da capital paraense, Belém (3,02%).

Na mesma base de comparação, os recuos no custo da cesta básica ocorreram em 11 capitais, com variação entre -3,66%, em Brasília, e -0,02%, em Curitiba e Salvador.

Preços da cesta básica

Com relação ao preço da cesta básica, a capital paulista foi a cidade com maior valor registrado (R$ 786,35).

Em seguida estão:

  • Florianópolis (R$ 756,31);
  • Rio de Janeiro (R$ 745,64); e
  • Porto Alegre (R$ 740,82)

O Norte e Nordeste do País, onde há uma composição diferente da cesta, apresentaram os menores valores médios em Aracaju (R$ 516,40), Recife (R$ 533,12) e João Pessoa (R$ 548,90).

Salário mínimo e tempo

A partir do registro da cesta básica na cidade de São Paulo – a mais custosa em agosto de 2024 -, a Dieese calculou que, no mês, para o salário mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.606,13 ou 4,68 vezes o piso mínimo de R$ 1.412,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 50,13% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.

O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em agosto de 2024 foi de 102 horas e 1 minuto. O valor é menor do que em julho do mesmo ano, que chegou a 105 horas e 8 minutos. Já em agosto de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 109 horas e 01 minuto.

Veja a íntegra da pesquisa.

Leia também: Alta de juros é desnecessária com queda no preço da cesta básica

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