Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Fenepospetro ressalta que os trabalhadores em postos de abastecimento e lojas de conveniência não pararam um dia sequer na pandemia.  “Para manter os empregos, pagamos com nossas vidas, pois as mortes na categoria aumentaram em mais de 60% de acordo com informações do Caged/Ministério da Economia”, diz Eusébio.

O sindicalista afirma que os trabalhadores do setor não querem nenhum privilégio. “Queremos apenas a inclusão da categoria na fase IV da vacinação, que inclui professores, policiais e outros trabalhadores diretamente expostos ao vírus”, explica o sindicalista.

Francisco Soares, vice-presidente da Federação pontou que os frentistas realizam uma atividade fundamental para a população. “Quem atua no combate à pandemia também depende do atendimento dos trabalhadores em postos de combustíveis”, completa Soares.

Ações da categoria

Como parte dessas ações, os dirigentes das Federações Nacional (Fenepospetro) e da Federação Estadual dos Frentistas (Fepospetro) já estiveram reunidos com o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Coronel Álvaro Batista Camilo, e também em Brasília (DF), com o Chefe da Casa Civil, Sérgio Pereira.

Em São Paulo, além de cobrar que os trabalhadores em postos de combustíveis tenham prioridade na vacinação contra a covid-19, os sindicalistas entregaram ao representante do governador João Dória (PSDB) uma cópia do Pacto setorial de protocolos de segurança em saúde, assinado por ambas as federações, os patrões e procuradores do Ministério Público Federal em junho de 2020. Em Brasília, entre outras ações, ambas as entidades protocolaram, junto ao Ministério da Saúde, pedido de prioridade de vacinação para os frentistas, categoria que soma cerca de 500 mil trabalhadores em todo o Brasil.

Somos essenciais! #VacinaJá para quem está na linha de frente!

com informações da Fenepospetro