PUBLICADO EM 03 de fev de 2023
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Comerciários protestam nesta sexta na Cinelândia, no Rio

Nesta sexta-feira (3), o Ato Nacional, que será realizado no Rio de Janeiro, em defesa dos empregos e direitos dos funcionários das Lojas Americanas vai reunir comerciários de diversos Estados. O protesto ocorrerá às 10 horas, em frente à loja da Cinelândia, na Rua do Passeio, 42, no Centro.

Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT, adianta que após o ato, lideranças sindicais se reunirão com o alto escalão da empresa. “O encontro está marcado para 12 horas e deve ocorrer no escritório da empresa, na Avenida Rio Branco”, informa Patah.

A preocupação com a situação dos trabalhadores da rede varejista mobiliza a representação da categoria e todo o sindicalismo que atua em diversas frentes. Além da UGT, com forte representação comerciária, as demais Centrais também atuam em prol dos direitos dos funcionários das Lojas Americanas.

Em Nota, elas denunciam as más intenções dos envolvidos. Clique aqui e leia.

“Entramos com ação civil pública, pedindo o bloqueio de R$ 1,53 bilhão das contas pessoais de Jorge Paulo Lehmann, Beto Sucupira e Marcel Telles”, informa Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB. O trio de bilionários é apontado como responsável pelo rombo de R$ 40 bilhões.

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (filiado à Força) Nilton Souza da Silva, o Neco, ressalta que a luta é pela manutenção dos postos de trabalho. “Queremos evitar que a empresa quebre”, afirmou o sindicalista que também é dirigente da Força Sindical.

Neco alerta que “há indícios de que houve fraude. “Independente da apuração das responsabilidades pela situação da empresa os empregos precisam ser preservador para a continuidade da retomada da economia do nosso país”, ponderou.

A rede tem 45 mil funcionários em todo o Brasil, mas o número chega 100 mil quando considerados empregos diretos e indiretos da empresa. “Nossa preocupação maior é com os 45 mil trabalhadores direitos e centenas de milhares na rede de fornecedores”, afirma Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio.

com informações da Agência Sindical

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