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Como a data-base é 1º de setembro, o aumento salarial tem validade retroativa. As diferenças já serão incluídas na folha salarial de outubro, com pagamento em novembro.
Ricardo Patah, presidente do Sindicato e da União Geral dos Trabalhadores, avalia que a conquista é resultado da “mobilização e empenho” da entidade e da categoria. “As negociações estão cada vez mais difíceis, pois a lei trabalhista faz com que o empregador tente tirar o máximo de direitos adquiridos ao longo de anos”, comenta.
Acordo – A Convenção Coletiva de Trabalho foi assinada na quinta (4) e as cláusulas sociais também foram renovadas, mantendo os direitos obtidos nas negociações coletivas dos últimos anos. O acordo beneficia cerca de 250 mil comerciários. Negociações de outros setores estão em andamento.
O Piso salarial ficou em R$ 1.405,00 nos varejistas de alimentos vinculados à Fecomercio (federação patronal) e R$ 1.396,00 para os vinculados ao Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga).
Segundo o vice-presidente do Sindicato, José Gonzaga da Cruz, fechar um acordo com aumento real na atual conjuntura do País “é pra se comemorar”. Ele afirma: “Além disso, mantivemos todos os itens da nossa Convenção Coletiva. Podemos considerar a negociação vitoriosa”.
Outros – O dirigente informou à Agência Sindical que as negociações seguem nos demais setores, como açougues, material de construção e varejistas em geral, cuja data-base é 1º de setembro; e revenda de veículos (1º de outubro).
