Existe uma onda modernosa na juventude pró Boulos. As ondas significam muitas coisas. É importante pesquisa-las. Às vezes levam ao paraíso, às vezes ao inferno. O melhor, na medida do possível, é sermos governados pela consciência.
Bolsonaro é o inimigo principal do povo brasileiro. Na saúde, Bolsonaro sabota a produção da vacina, salvação contra a pandemia. Na economia, quer privatizar o SUS, Eletrobrás, BB, entre outros patrimônios da nação. E o mais grave, quer a volta da ditadura e da tortura.
Nesta eleição, em São Paulo, quem é o principal inimigo do Bolsonaro? O Dória. O que representa o Dória? Uma importante parcela dos liberais, junto com Rodrigo Maia, Columbre, ACM Neto, Eduardo Paes entre outros. Dá derrotar o Bolsonaro sem os liberais? Não!!!
Essa é a essência da questão. Não adianta fugir dela. É fato. O livro A GUERRILHA VISTA POR DENTRO conta como Ho Chi Min fez a frente com os senhores feudais para derrotar a invasão japonesa.
Uma campanha que coloca como inimigo principal o Dória e não o Bolsonaro, empurra o Covas para a extrema direita. Isso é ruim para luta contra o Bolsonaro. Temos que isolá-lo. Se não conseguirmos, perdemos a parada.
É melhor um governo da direita liberal democrata do que um governo fascista. Uma coisa é frente de esquerda, outra é frente ampla. Uma não inclui os liberais a outra inclui.
O PSOL é contra a frente ampla, ou seja a frente com os liberais. Freixo, no Rio, podia ser candidato de todo mundo. PSOL foi contra. Por que? Porque é contra fazer frente ampla.
Os liberais podem ser reservas do fascismo – do Bolsonaro – Ou nossas, do povo.
Carlos Alberto Pereira é Secretário Geral da CGTB