PUBLICADO EM 29 de out de 2018
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“Cobraremos reformas que tragam desenvolvimento econômico”, diz UGT

A Central União Geral dos Trabalhadores (UGT), presidida por Ricardo Patah, emitiu nota oficial sobre a eleição de Jair Bolsonaro, presidente da República. No documento a Central reconhece a legitimidade do eleito e espera que o compromisso do futuro presidente com a normalidade democrática seja verdadeiro. “Nossa central pratica o sindicalismo democrático, independente, pluralista de ideias e com respeito ao pluripartidarismo e esse será o compromisso da UGT diante do novo governo”.

A Central estará aberta ao diálogo, mas que irá cobrar reformas que tragam desenvolvimento econômico, melhorias nos serviços públicos e que combatam o desemprego e a desigualdade. “A UGT também cobrará do Congresso, que é a instituição que representa o povo, e está bastante renovado, as mudanças necessárias à nossa sociedade”, diz a nota assinada por Patah.

E finaliza o documento dizendo que estará atenta, especialmente, para que deputados e senadores defendam os pobres, os desempregados, e os aposentados. E que as reformas não tirem mais direitos dos trabalhadores. “Aos 27 governadores eleitos, esperamos que cumpram seus compromissos eleitorais e melhorem, de fato, a vida do nosso povo”, finalizam.

Confira a íntegra da nota:

NOTA DA UGT SOBRE O FUTURO GOVERNO

A maioria dos brasileiros escolheu democraticamente o deputado Jair Bolsonaro como presidente da República para o próximo mandato. A UGT (União Geral dos Trabalhadores) reconhece a legitimidade do eleito e espera que o compromisso do futuro presidente com a normalidade democrática seja verdadeiro.

Nossa central pratica o sindicalismo democrático, independente, pluralista de ideias e com respeito ao pluripartidarismo e esse será o compromisso da UGT diante do novo governo.

Estamos abertos ao diálogo, mas cobraremos reformas que tragam desenvolvimento econômico, melhorem os serviços públicos, combatam o desemprego e a desigualdade.

A grande falha no sistema de segurança pública, que gera um desesperador estado de violência que assola o País, deve ser enfrentado por Bolsonaro.

A UGT também cobrará do Congresso, que é a instituição que representa o povo, e está bastante renovado, as mudanças necessárias à nossa sociedade.

Estaremos atentos, especialmente, para que deputados e senadores defendam os pobres, os desempregados, e os aposentados. E que as reformas não tirem mais direitos dos trabalhadores. Aos 27 governadores eleitos, esperamos que cumpram seus compromissos eleitorais e melhorem, de fato, a vida do nosso povo.

Ricardo Patah
Presidente nacional da UGT

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