PUBLICADO EM 19 de set de 2022
COMPARTILHAR COM:

Centrais e MPT se unem para combater assédio eleitoral dos patrões aos trabalhadores

As centrais sindicais, vão desenvolver uma ação conjunta com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para ampliar o combate a práticas ilegais dos patrões contra os trabalhadores nos locais de trabalho, como assédio eleitoral laboral. Ação também quer intensificar o enfrentamento ao trabalho infantil e o análogo ao escravo.

Esse compromisso é resultado da reunião, da última quinta-feira (15), entre as centrais sindicais e o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), José de Lima Ramos Pereira. O presidente da CUT, Sérgio Nobre; da Força Sindical, Miguel Torres; da UGT, Ricardo Patah e da CTB, Adilson Araújo. O encontro foi em Brasília.

“Foi uma reunião muito produtiva e importante para a proteção da classe trabalhadora. Firmamos compromissos para, de forma conjunta, movimento sindical e Ministério Público do Trabalho combaterem todo tipo coação, constrangimento, pressão e assédio patronal no local de trabalho”, disse o presidente nacional da CUT.

Miguel Torres destaca que no encontro os sindicalistas apresentaram ao procurador-geral do Ministério Público a preocupação com o aumento de casos de coação e assédio do voto dos trabalhadores, nesta reta final de campanha eleitoral. “O MPT tem um papel fundamental nesta reta final da campanha para assegurar totais condições às pessoas que vão trabalhar no dia da eleição”.

O procurador-geral do MPT pediu que as centrais sindicais reforcem junto aos sindicatos de base a importância de denunciar ao Ministério Público do Trabalho os patrões que tentam obrigar o trabalhador a votar em determinado candidato. “Ele ressaltou que todos devem ser denunciar os empresários e as empresas que impeçam os trabalhadores e as trabalhadoras de expressar livremente sua opinião”, disse Ricardo Patah, presidente da UGT.

Adilson Araújo destaca que ficou programado para, após as eleições, serem realizadas reuniões para debater as ações para combater tais práticas de coação. “O procurador-geral José de Lima nos disse que a Instituição está preparada, em nível nacional, para atender a qualquer demanda relacionada a direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, seja urgente ou não”, ressaltou Adilson.

Denuncie

É importante sempre ressaltar que assédio eleitoral no local de trabalho é crime. Denunciem aos seus sindicatos e denunciem ao MPT. Acesse o site do MPT, onde está disponível um espaço exclusivo para denúncia.

As centrais entregaram ao procurador-geral a Pauta da Classe trabalhadora, documento aprovado durante a Conclat-2022. Participaram também da reunião o diretor-geral do MPT, Gláucio Araújo de Oliveira; o subprocurador-Geral do Trabalho Francisco Gérson Marques de Lima; o coordenador e o vice-coordenador da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), respectivamente, Ronaldo Lima dos Santos e Jefferson Luiz Maciel Rodrigues; e a vice-coordenadora da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades (Coordigualdade), Melícia Alves de Carvalho Mesel.

com informações da CUT

ENVIE SEUS COMENTÁRIOS

QUENTINHAS