Durante o evento, os sindicalistas decidiram fortalecer a unidade de ação das centrais, realizar atos e manifestações no próximo dia 22 de novembro, com a intenção de alertar e esclarecer a sociedade sobre a proposta do governo de acabar com a aposentadoria. Os sindicalistas também aprovaram, na ocasião, atos nas Superintendências do Ministério do Trabalho no próximo dia 26. “Vamos protestar contra a proposta de acabar como o Ministério do Trabalho, que tem uma importante função de fiscalizar, normatizar e fomentar políticas públicas voltadas para o emprego”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Antes da plenária, os sindicalistas assistiram uma apresentação da liderança sindical chinela, Mario Reinaldo Villanueva Olmedo, dirigente da Confederación Fenpruss (Confederación de Profesionales de la Salud), que falou sobre a experiência de previdência adotada naquele país, semelhante a proposta do governo brasileiro, que foi muito negativa e prejudicou os menos favorecidos economicamente. “Hoje no Chile 2,5 milhões de pessoas recebem aposentadorias inferiores a um salário mínimo”. Vale lembrar que o piso salarial no Chile é de 424 dólares.
Miguel Torres lembrou que já houve várias tentativas de fazer a reforma previdenciária. “Os trabalhadores não querem perder direitos, não podemos aceitar uma reforma imposta de cima para baixo”, criticou. O presidente da Força reforçou: “queremos uma previdência social justa, universal e sem privilégios”.
O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), João Cayres, ressaltou que a luta e unidade dos movimentos sociais é muito importante para barrar a proposta do governo. “Vamos mostrar que o plano do novo governo só prejudica a classe trabalhadora”.
“A previdência ajuda quem mais precisa e não podemos permitir a aprovação desta medida”, definiu o presidente da CTB, Adilson Araújo. Para ele, a defesa da previdência irá reunificar o movimento sindical.
O secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, alertou sobre a importancia de intensificar o uso das redes sociais para mostrar a luta pelos direitos e a importância do movimento sindical da defesa para os trabalhadores.
O presidente da Nova Central, José Calixto, ressaltou que o atual governo aprovou a reforma Trabalhista em novembro do ano passado, enfraquecendo a luta do movimento sindical e agora quer aprovar essa reforma da Previdência que será extremamente perversa com os trabalhadores.
FONTE: Site da Força Sindical