O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região completa, em abril, um século de história.
Os quatro maiores bancos do país (BB, Bradesco, Itaú e Santander) registraram R$ 90,5 bilhões de lucro líquido em 2021, durante a pandemia, com aumento de 34,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. E acumularam, em dois anos, R$ 157,6 bilhões de lucro.
Os bancos estão mais rentáveis, com melhores indicadores de eficiência, as carteiras de crédito foram ampliadas em quase R$ 4,0 trilhões, as receitas com prestação de serviços e tarifas totalizaram R$ 105,6 bilhões com crescimento médio de 5,1%, valor mais que suficiente para cobrir as despesas com pessoal. Os índices de inadimplência continuaram em patamares baixos, melhores, inclusive, que na pré-pandemia.
Após quatro anos da Reforma Trabalhista, a promessa de novos empregos não se concretizou. Ao contrário, piorou a situação dos trabalhadores, com o aumento do desemprego e da informalidade. Os números do IBGE mostram que temos 14 milhões de trabalhadores desocupados e quase 32 milhões de trabalhadores subutilizados, ou seja, pessoas em ocupações precarizadas, que não completam uma jornada de trabalho suficiente.
Em artigo, a presidenta do Sindicato, Ivone Silva, avalia como o PLP 19/2019, aprovado no Senado, enfraquece instrumentos de política econômica para o enfrentamento dos graves problemas do país no que diz respeito a desigualdade, emprego, renda, poder de compra e serviços públicos
Após o desajuste e a demora do governo em criar imediatamente uma renda básica emergencial para a população mais vulnerável sobreviver dignamente neste período da pandemia, o movimento sindical, em parceria com diversas entidades da sociedade civil, conquistou a aprovação de um auxílio mínimo por três meses.
O Sindicato lançou o projeto ‘Basta! Não irão nos calar’, com atendimento jurídico às mulheres vítimas de violência doméstica.