Antes do governo Getúlio Vargas não existia o Salário Mínimo, o patrão pagava quanto ele queria, não existia jornada de trabalho regulamentada, o patrão impunha os horários de acordo com o seu interesse; estes são dois exemplos da exploração da mão de obra no Brasil que, infelizmente ainda não foi eliminada, por causa da ganância capitalista e também por causa da falta de ações mais unitárias e contundentes por parte do movimento sindical e da sociedade em geral; somente a pressão social poderá mudar este injusto contexto.
“Os Sindicatos têm um papel fundamental na defesa dos direitos trabalhistas, especialmente em face dos abusos e explorações.”
Estou há algumas semanas falando sobre o aumento do Salário Mínimo. Publiquei artigo no Jornal Folha de S.Paulo e divulgamos vídeo nas redes sociais, onde reforço que o Salário Mínimo não atende aos nossos direitos constitucionais.
Para que se implante uma democracia econômica é fundamental que exista um Estado forte, comprometido com o futuro da nação e dos seus habitantes, que seja capaz e autônomo para planejar e definir os objetivos estratégicos do País, as prioridades de investimento, como por exemplo, educação, saúde, emprego digno, infraestrutura, ciência e tecnologia, que dê suporte à indústria nacional e não se curve aos interesses do capital transnacional.
Nunca é demais lembrar que, apesar da maioria das pessoas não se interessarem por falar de política, as nossas vidas são afetadas diretamente por ela. Impostos e taxas para pagar, falta de emprego digno, acesso difícil à boa educação, à bons serviços de saúde, falta de segurança e transporte público, violência, preconceitos, desigualdades sociais e direitos subtraídos, são alguns dos efeitos da baixa participação da sociedade nos espaços políticos.
Segundo a Constituição Federal, o Salário Mínimo deve ser entendido como um direito social que deve atender as necessidades vitais e básicas do trabalhador e de sua família; esta é uma proposta que está longe de ser atendida, que o digam os trabalhadores que têm o Salário Mínimo como única fonte de renda.
Dentre as inúmeras mentiras que são contadas diariamente pela grande mídia corporativa, por empresários irresponsáveis do agronegócio, por rentistas ilusionistas da Faria Lima, pela incompetente extrema-direita e pela elite econômica, está a afirmação de que as leis e o Estado não devem impedir a livre circulação do capital, o que seria bom para a economia e para a democracia.
É improvável encontrarmos alguém que nunca se rebelou contra alguém ou alguma coisa durante a sua juventude. Independente de costumes, culturas e condições socioeconômicas, a rebeldia, em maior ou menor grau, faz parte do processo de construção da personalidade de cada indivíduo.
Diante da atual distância do salário mínimo nacional e as reais necessidades dos trabalhadores, o movimento sindical é chamado a organizar uma Greve Geral, para a correção do salário mínimo, ou, ainda, a redução proporcional da jornada de trabalho.
Um dos maiores desafios do movimento sindical é o de resgatar o seu protagonismo enquanto movimento social, abrangente e capaz de exercer a pressão social necessária ao combate das desigualdades sociais, especialmente aquelas provocadas pela precarização do trabalho. Porém, este resgate pressupõe uma adequação das estratégias sindicais, para fazer frente a uma nova e perversa realidade que se abateu sobre o mundo do trabalho, patrocinada pela lógica capitalista de frear a queda da taxa de lucro das empresas. Um dos maiores desafios do movimento sindical é o de resgatar o seu protagonismo enquanto movimento social, abrangente e capaz de exercer a pressão social necessária ao combate das desigualdades sociais, especialmente aquelas provocadas pela precarização do trabalho. Porém, este resgate pressupõe uma adequação das estratégias sindicais, para fazer frente a uma nova e perversa realidade que se abateu sobre o mundo do trabalho, patrocinada pela lógica capitalista de frear a queda da taxa de lucro das empresas.
O segmento empresarial costuma adotar alguns bordões para melhorar sua imagem junto à sociedade. Entre eles, podemos citar: “os trabalhadores são o nosso maior patrimônio”; “nós somos uma empresa socialmente responsável”; “tempo é dinheiro”, dentre outros. Infelizmente, essas peças publicitárias não refletem as reais práticas adotadas por algumas empresas do setor elétrico.
Quantos trabalhadores recebem um salário que é suficiente para que eles e suas famílias tenham uma vida minimamente digna, ou seja, não têm grandes problemas para custear a alimentação, pagar as suas moradias, a educação e o lazer de seus familiares? A resposta é simples, apenas uma minoria recebe um salário justo.
Podemos entender ou não de política; podemos gostar ou não de política; podemos nos envolver ou não na política. Certo é que nossas vidas são afetadas pela política. Portanto, se queremos ser livres e conscientes para decidir nosso futuro, devemos falar sobre política e interferir nela.
A sociedade precisa debater sobre os reais potenciais da economia, quanto investir em setores estratégicos como educação e capacitação tecnológica e compartilhamento de tecnologias, financiamento público transparente e assertivo, além da justa distribuição da riqueza produzida.
Quantas pessoas você conhece que querem morrer pobres? Mesmo alguém mais simples, com pouca ou nenhuma escolaridade, que não foi dominado pela ambição materialista exagerada, deseja melhorar a sua vida e a dos seus dependentes. Desejar e trabalhar para ter uma vida minimamente digna, também em termos financeiros, é muito mais que uma vontade: é um direito que todos têm.
É no mínimo inexplicável a disposição que grande parte do povo paulista tem para desperdiçar o seu voto. Como o Estado mais rico do país pode eleger candidatos que sequer conhecem o território de São Paulo, não têm a menor capacidade intelectual para representar alguém, e, o pior de tudo, não são honestos com o dinheiro público?
A tão sonhada aposentadoria transformou-se num verdadeiro tormento para a maioria dos trabalhadores. Não deveria, porém, no decorrer do texto, você entenderá o drama vivido por milhares de pessoas.
As Centrais convocaram, no dia 24/11, uma Greve Nacional para dia 05/12. Isso por que dia 5 seria a véspera da votação da reforma da previdência. Pois bem, a votação foi suspensa segundo noticiado pelas centrais. Sendo esse fato real, não há porque manter a Greve para 05/12. Mas isso não nos impede de organizar […]